quarta-feira, 13 de junho de 2012
Vinte anos depois
É com muita tristeza que revejo este vídeo com o discurso inocente e altamente inflamável de Severn Suzuki, uma canadense de 12 anos que provocou uma tempestade sobre a cabeça de mais de cem líderes mundiais presentes na ECO 92, e constato que nada, absolutamente nada mudou nos últimos vinte anos.
Desculpem o mau jeito, mas o meu grau de tolerância com essa pseudo-preocupação sobre o meio ambiente encenada pelos que podem efetivamente fazer algo, está beirando o zero absoluto.
Rio+20 sucks!
Ninguém quer realmente resolver nada.
Bebamos, sonhadores!
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8 comentários:
Scylla, quando descobriram o ponto G das mulheres foi um deus nos acuda: o fim da utilidade dos homens; o movimento feminista pensou em decretar a nossa imediata emancipação; já não éramos nem da mesma espécie. Enquanto isso, lá na áfrica, as tribos continuam a retirar o glitóris feminino. O caso em questão é similar. A sociedade de consumo procura o prazer, sabe onde está, mas isso não vai resolver o desprazer do ato de consumir. Algumas tribos vão defender a preservação; as nações industrializadas só vão aderir por falência do modo de produção ou por catástrofe. Os custos são gigantesco e a máxima "de que no longo prazo todos estaremos mortos" é utilizada com a maior tranquilidade. Bebamos, mas com moderação. Abs Scylla.
Marise é duro sermos apenas espectadores da destruição silenciosa do planeta, de bilhões de humanos e de zilhões de formas de vida (se projetarmos o inexorável futuro).
O que eu não aguento mais é o blá-blá-blá pasteurizado dos governantes que são apenas governados pelas mãos invisíveis do neo-imperialismo.
Tim tim!
Não sei se você chegou a assistir aquele documentário do Al Gore, Uma verdade inconveniente; é por ai a questão, os caras "superdimensionam" a coisa prá ficar impossível de resolver, e ficar no blá blá blá. Prá você ter ideia Scylla, no Marajó, em Salvaterra, o MPF já cansou de tentar colocar os prefeitos na linha prá resolver o problema do lixo. São lixões em igarapés próximos aos centros urbanos, mas nada acontece. Nem as Ongs, no Marajó, estão focadas no lixo. Imagina uma Belém. Só o Lúcio Flávio tem batido na telha no Lixão e do problema do abastecimento de água da cidade. Os caras sabem que as populações ou estão apáticas ou estão naquela de "que no longo prazo todos estaremos mortos". É uma merda.
O fim do planeta será como um grande lixão.
Literalmente.
Scylla essa é uma imagem que me persegue. Você que gosta de quadrinhos já deve ter visto coisas incríveis, principalmente dos norte-americanos. Eu vi um dia desses um deles descrevendo uma cena comum de comprar uma pizza, e os caras passando por montanhas de lixo. No Marajó, quando vou, trago todo o lixo.
Os filmes pós-apocalípticos, tipo A Estrada e O Livro de Eli, mostram o mesmo cenário.
Também me impressionam muito!
Scylla, definitivamente tenho mesmo que concordar com a máxima "nao quer resolver nada, arrume uma reunião".
É isso, né mesmo?
PEOR!
PEOR do que uma reunião para não resolver nada, só uma conferência mundial, não é mesmo?!
Sad, but true.
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