quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Círio cibernético



Talvez influenciado pelo mergulho recente em velhos contos de Philip K. Dick e/ou catalizado pela ressaca de sono após a madrugada de Fórmula Um, a  minha leitura do Círio 2012 foi um pouco dark, digamos assim.
Tudo o que conseguia (ou desejava) ver eram criaturas cibernéticas marchando lentamente sob um céu nublado, pós-apocalíptico, debaixo de uma toada melancólica cantada por uma santinha que também tocava uma flauta eletrônica.
Algo parecido com o clip acima, Hearts a Mess (2006),do multi-instrumentista belgo-australiano Gotye.
Meio Tim Burton, meio Salvador Dali, as imagens do vídeo, assim como as do meu Cybercírio onírico, me seguiram domingo adentro.
Só o tucupi foi genuinamente orgânico.

8 comentários:

Geraldo Roger Normando Jr disse...

Tem um quê de "Morte e vida, Severina", de João Cabral de Melo Neto...

Scylla Lage Neto disse...

É verdade, Roger.
Neste caso eu chamaria de "Vida e Morte, Cyberina"...

Silvina disse...

Que folha tinha nesse teu tucupi? Heim, amigo?

Scylla Lage Neto disse...

Jambu e chicória, darling!
Rss.

Silvina disse...

Esclarecida a folhagem do tucupi... Rss.
CARAMBISSIMA!!!!! Égua da música lindaaaaaaaaa!
Gamei.

Scylla Lage Neto disse...

Silvina, espie mais Gotye aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=8UVNT4wvIGY
Kss.

Silvina disse...

Não conhecia. Vi e ouvi no link q vc postou acima.
Simplesmente tou in love with Gotye.

Scylla Lage Neto disse...

Just dig it, Silvina!