Talvez influenciado pelo mergulho recente em velhos contos de Philip K. Dick e/ou catalizado pela ressaca de sono após a madrugada de Fórmula Um, a minha leitura do Círio 2012 foi um pouco dark, digamos assim.
Tudo o que conseguia (ou desejava) ver eram criaturas cibernéticas marchando lentamente sob um céu nublado, pós-apocalíptico, debaixo de uma toada melancólica cantada por uma santinha que também tocava uma flauta eletrônica.
Algo parecido com o clip acima, Hearts a Mess (2006),do multi-instrumentista belgo-australiano Gotye.
Meio Tim Burton, meio Salvador Dali, as imagens do vídeo, assim como as do meu Cybercírio onírico, me seguiram domingo adentro.
Só o tucupi foi genuinamente orgânico.
8 comentários:
Tem um quê de "Morte e vida, Severina", de João Cabral de Melo Neto...
É verdade, Roger.
Neste caso eu chamaria de "Vida e Morte, Cyberina"...
Que folha tinha nesse teu tucupi? Heim, amigo?
Jambu e chicória, darling!
Rss.
Esclarecida a folhagem do tucupi... Rss.
CARAMBISSIMA!!!!! Égua da música lindaaaaaaaaa!
Gamei.
Silvina, espie mais Gotye aqui:
http://www.youtube.com/watch?v=8UVNT4wvIGY
Kss.
Não conhecia. Vi e ouvi no link q vc postou acima.
Simplesmente tou in love with Gotye.
Just dig it, Silvina!
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