segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Tenho dito!

´Bora ver se agora vai: escrevi e reescrevi, um sem número de vezes, um comentário sobre este vídeo. Ora me sentia tomada pelo pudor e com a necessidade de arrancar desde esta mirada. Depois mandava tudo p´ros  ares e começava de um ponto mais erótico, claro, justo o que mais nos toca, ou que tocou a mim, pelo menos. O certo é que precisava falar sobre este vídeo, doa a quem doer. Sim, o texto me pareceu “puxado”.

O vídeo é mega clean e super classe média. Mas é nojento, inflado de ódio, quando penso no círculo vicioso da cultura a que nos dispomos a alimentar, mesmo nos insultando, humilhando-nos. Os que se dispuserem a ver, talvez percebam que o casal jovem, pura e simplesmente, reproduz um modelo de relação que já não se pode mais aturar. Um modelo "velho", que repudiamos, racionalmente, mas que nos regozija. Ninguém é pior ou melhor. Mesmo que eu tenda, a princípio, em concordar e defender Odete. Ah! Pera um pouco! Ela poderia ter ido em busca do porteiro ou da equipe de futebol da Nigéria faz tempo, antes do seu maridinho ficar careca. Por que temos, nós mulheres, que reproduzir justamente um modelo de relação (ou casamento) que já não nos serve mais? Que não nos faz feliz? Não, Odete não é incrível por ter a coragem de falar para o “pulha” do seu marido tudo o que lhe apertava os peitinhos. Odete é uma frouxa, que manteve uma relação farsante, sabe-se lá por quanto tempo. Como é difícil suportar e sustentar a cultura judaico-cristã, não? Pra mim... é. É doloroso e pesado suportá-la. Óbvio que não vou comentar o papelão do senhor seu marido, porque sairiam palavras pouco pudicas. Tenho dito.

6 comentários:

Marise Rocha Morbach disse...

Na volta: bjs.

Marise Rocha Morbach disse...

Concordo plenamente com você Erika. De fato: o maridinho é a cara da classe média: média: média.....Você continua afiada, rsrsrs.

Marise Rocha Morbach disse...

Mais uma coisa: Por que pudim? rsrsrs

Erika Morhy disse...

Neah? Ai, que bom que alguém concorda comigo. Quantas justificativas e argumentos pra manter essa "roda desafortunada". Ai, se pudéssemos investir toda essa energia das explicações pra girar a roda pra outro lado... Ah! Uma forra pra paciência. Obrigada, Marise, pela leitura atenta. bjão

Erika Morhy disse...

hahaha Marise, o pudim... mais um simbolismo danado de capcioso. Eu acho.

Marise Rocha Morbach disse...

Erika, pudins são seres gelatinosos, rsrsrsrs