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A "preguiça embarcada".
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Esse aí debaixo é o Sr. Jeremias Almeida da Silva, 77 anos, que nasceu em Anajás/Ilha de Marajó.
Toma açaí todos os dias e desde que nasceu! É neto de um cearense que chegou em Anajás para extrair borracha: provavelmente no começo do 1900. O pai dele foi, depois, tentar a sorte em Alcobaça: hoje Tucuruí. Mas depois, o pai dele voltou, e ele nasceu em Anajás, já na volta do pai. Foi a filha, quem levou o Sr. Jeremias para Breves. Ele está lá há 20 anos: e gosta! Uma figura! Adorou tirar a foto: imediatamente se postou diante da câmera de fotografia. Foi ele que me chamou para tirar a foto desta "preguiça embarcada". Adorei! Deixo, junto ao Sr. Jeremias, a "preguiça embarcada". Meu pai, Frederico Fontenele Morbach, gostava de contar sobre a cara que os cachorros faziam quando eram embarcados nas canoas e barcos. E, volta e meia, ele descrevia esta situação e dizia - "Fulano está com cara de "cachorro embarcado".
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A "preguiça embarcada".
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Esse aí debaixo é o Sr. Jeremias Almeida da Silva, 77 anos, que nasceu em Anajás/Ilha de Marajó.
Toma açaí todos os dias e desde que nasceu! É neto de um cearense que chegou em Anajás para extrair borracha: provavelmente no começo do 1900. O pai dele foi, depois, tentar a sorte em Alcobaça: hoje Tucuruí. Mas depois, o pai dele voltou, e ele nasceu em Anajás, já na volta do pai. Foi a filha, quem levou o Sr. Jeremias para Breves. Ele está lá há 20 anos: e gosta! Uma figura! Adorou tirar a foto: imediatamente se postou diante da câmera de fotografia. Foi ele que me chamou para tirar a foto desta "preguiça embarcada". Adorei! Deixo, junto ao Sr. Jeremias, a "preguiça embarcada". Meu pai, Frederico Fontenele Morbach, gostava de contar sobre a cara que os cachorros faziam quando eram embarcados nas canoas e barcos. E, volta e meia, ele descrevia esta situação e dizia - "Fulano está com cara de "cachorro embarcado".
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6 comentários:
Marise,
Jeremias é o personagem Alfredo de "Chove nos Campos de Cachoeira". É Neto adotivo do Visconde de Arari, senhor daquelas terras. São personagens que cercam essa Amazônia marajoara cheia de "Benés e Berês" que consagrou Dalcídio Jurandir. Seu post fez-me relembrar "Tucumanduba entre Berê e Bené". É semopre bom ouvir boas histórias...
tas na area?
É vero Roger! Achei um barato como ele se organizou logo para sair na foto. São personagens adoráveis, e que dão sentido para as coisas que estudamos, e que ouvimos, desde sempre, nesta vastíssima Amazônia
Sim, querido turco, já estou na área; aliás, conversei longamente com um senhor que fazia regatão: a tua cara, rsrs
Marise, seu post deu uma vontade danada de viajar rio acima.
Se eu pudesse embarcaria hoje, na enchente da maré...
Abs.
Eu vivo nesta Scylla; gosto muito de barcos! Não é por outra coisa que vou ao Marajó no sábado e volto no domingo. Três horas de barco para ir, três para voltar: na boa!
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