segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Jeremias Almeida da Silva

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A "preguiça embarcada".



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Esse aí debaixo é o Sr. Jeremias Almeida da Silva, 77 anos, que nasceu em Anajás/Ilha de Marajó.
Toma açaí todos os dias e desde que nasceu! É neto de um cearense que chegou em Anajás para extrair borracha: provavelmente no começo do 1900. O pai dele foi, depois, tentar a sorte em Alcobaça: hoje Tucuruí. Mas depois, o pai dele voltou, e ele nasceu em Anajás, já na volta do pai. Foi a filha, quem  levou o Sr. Jeremias para Breves. Ele está lá há 20 anos: e gosta! Uma figura! Adorou tirar a foto: imediatamente se postou diante da câmera de fotografia. Foi ele que me chamou para tirar a foto desta "preguiça embarcada". Adorei! Deixo, junto ao Sr. Jeremias, a "preguiça embarcada". Meu pai, Frederico Fontenele Morbach, gostava de contar sobre a cara que os cachorros faziam quando eram embarcados nas canoas e barcos. E, volta e meia, ele descrevia esta situação e dizia - "Fulano está com cara de "cachorro embarcado".


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6 comentários:

Geraldo Roger Normando Jr disse...

Marise,
Jeremias é o personagem Alfredo de "Chove nos Campos de Cachoeira". É Neto adotivo do Visconde de Arari, senhor daquelas terras. São personagens que cercam essa Amazônia marajoara cheia de "Benés e Berês" que consagrou Dalcídio Jurandir. Seu post fez-me relembrar "Tucumanduba entre Berê e Bené". É semopre bom ouvir boas histórias...

Flávio Sidrim Nassar disse...

tas na area?

Marise Rocha Morbach disse...

É vero Roger! Achei um barato como ele se organizou logo para sair na foto. São personagens adoráveis, e que dão sentido para as coisas que estudamos, e que ouvimos, desde sempre, nesta vastíssima Amazônia

Marise Rocha Morbach disse...

Sim, querido turco, já estou na área; aliás, conversei longamente com um senhor que fazia regatão: a tua cara, rsrs

Scylla Lage Neto disse...

Marise, seu post deu uma vontade danada de viajar rio acima.
Se eu pudesse embarcaria hoje, na enchente da maré...
Abs.

Marise Rocha Morbach disse...

Eu vivo nesta Scylla; gosto muito de barcos! Não é por outra coisa que vou ao Marajó no sábado e volto no domingo. Três horas de barco para ir, três para voltar: na boa!