O sol brilha e a temperatura confirma que a primavera, atrasada, chegou nessa parte da Europa.
Mas, não consigo viver um domingo ensolarado sem pensar nos presos de consciência,
gente que por uma opinião contrária a um governo vive preso. É o caso de Maria Alekhina,
24 anos, poeta, estudante, mãe de um menino de 5 anos. E Nadezhda Tolokonnikova, 23 anos, artista visual e estudante, mãe de uma menina de 4 anos. Junto com Yekaterine Samutsevich,
elas formam a banda punk russa Pussy Riot. Todas foram presas, em fevereiro de 2012, durante um protesto numa igreja ortodoxa em Moscou contra Putin & quadrilha. Depois de um julgamento que não passou de farsa, as duas primeiras foram condenadas a um campo de trabalho forçado - sim meus caros, Stalin não morreu - e Yekaterine vive em liberdade condicional. Maria Alekhina fez greve de fome na semana passada para protestar pelo fato de que que não é ouvida nem nas audiências em que o pedido de liberdade condicional delas é examinado.
Ai Wewei, o artista chinês dissidente, há uns meses, fez a madona ortodoxa encapuzada acima em
homenagem às Pussy Riots.
Um comentário:
Edvan, Stalin realmente não morreu!
E precisamos de muitos Ai Wewei's para "despasteurizar" a humanidade.
Missão quase impossível, aliás.
Abs.
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