Manoel chegando ao céu
deparou-se com Irene, a preta,
aquela mesma, do outro Manuel...
- Nem adianta, Manoel, falar
sobre nadas e desimportâncias
pois aqui és muito bem-vindo!
- Ah, Irene, e o que temos a fazer
nessa imensidão de espaço
e tempo ao meu inteiro dispor?
- Passarinho voa, Manoel,
e pousa e canta onde quer!
- E também se aninha onde
o coração lhe sugere?
- Como melhor te convier...
Assim, desde há pouco
um passarinho pantaneiro
tem buscado pouso e abrigo
para a sua terna poesia
no coração dos simples.
*Homenagem de Abel Sidney ao poeta Manoel de Barros (1916-2014)
deparou-se com Irene, a preta,
aquela mesma, do outro Manuel...
- Nem adianta, Manoel, falar
sobre nadas e desimportâncias
pois aqui és muito bem-vindo!
- Ah, Irene, e o que temos a fazer
nessa imensidão de espaço
e tempo ao meu inteiro dispor?
- Passarinho voa, Manoel,
e pousa e canta onde quer!
- E também se aninha onde
o coração lhe sugere?
- Como melhor te convier...
Assim, desde há pouco
um passarinho pantaneiro
tem buscado pouso e abrigo
para a sua terna poesia
no coração dos simples.
*Homenagem de Abel Sidney ao poeta Manoel de Barros (1916-2014)
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