Se o "amor é um fogo que arde sem se ver" não desacredito de mais nada! Fogo que cauteriza, que faz ferida cicatrizar. Amor e perdão conjugados, como boa receita de viver.
O amor à vida - nossa e alheia - torna-se aventura nos ensaios poéticos do Corisco e do Labareda.
Um risca o chão com o giz mágico já provado por Zé Ramalho e provoca o outro para trocar figuras poéticas.
O outro saca o punhal da palavra e revolve mundos e fundos, delicadamente, pois evocar passados idos, porém fincados na memória, é desentranhar relíquias que merecem carinho antes de serem expostas...
Do baú destes dois tem de tudo. Muito mais coisas que o regateiro do Alayde tinha a oferecer. Coisas etéreas, do reino da imaginação, que se tornam reais como rapadura ou melado. Adoçam a vida e dão sustância!
(Sabá de Abadia clamando por dias mais amenos em que a poesia nos embriague e faça morada em nosso coração).
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