terça-feira, 12 de setembro de 2006

Caso UEPA

O Diário publica hoje uma nota oficial da UEPA sobre a ação civil MPF contra o Reitor e Vice-reitor daquela instituição. E o blog como repercutiu o assunto, acha justo também publicar a reportagem em seu espaço para avaliação dos leitores.

Uepa esclarece denúncias

A reitoria da Universidade do Estado do Pará (Uepa) enviou nota de esclarecimento ao DIÁRIO onde informa que as denúncias que geraram a atual ação civil do Ministério Público Federal contra a mesma estão sendo apuradas há dois anos pelo próprio MPF. Segundo a nota, “a ação popular original tem, atualmente, um despacho que garante uma auditoria nas contas dos convênios citados, já em curso, pela Auditoria Geral e Transparência, então presidida pelo ministro Valdir Pires, que foi solicitada pelos próprios denunciados na ação”.
Dessa forma, diz a nota, “a Uepa e esta administração têm colaborado sobremaneira, e a despeito de qualquer motivação política nas denúncias, com o esclarecimento dos fatos. Manifesta assim seu desejo de Justiça e de que seja garantido o seu inviolável direito de defesa ampla”.
A nota afirma que a Uepa atingiu e superou a meta de treinar milhares de profissionais de saúde para atendimento do SUS no Pará, “De acordo com atestado de capacidade técnica, emitido em 17 de maio deste ano, pela chefa de gabinete da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do MS, Sâmara Rachel Vieira Nitão, de Brasília, a Uepa se encontra regular perante o Ministério da Saúde, pois ‘(...) atendeu satisfatoriamente as obrigações assumidas nos contratos (citados)”.
Outro documento, da Unidade de Convênios do MS no Pará, atesta a aprovação das contas do Convênio nº 334/2002, firmado entre a Uepa e a Funasa para promover curso de especialização em enfermagem no Amapá, diz a nota.
A nota diz ainda que o Incra também emitiu documento aprovando as contas do Pronera, “através do Convênio CRT DF/30.000/00, celebrado entre a Uepa e aquele instituto”. O projeto visava alfabetizar 1.520 jovens e adultos nas áreas de assentamento, segundo a nota.
A nota conclui afirmando que “a Uepa reitera, de forma autônoma e honrada, seu compromisso no desenvolvimento social deste Estado, que tanto carece e que tantas dificuldades a ele impõe”.

4 comentários:

Anônimo disse...

Caso UEPA
Os Denunciantes autores da ação popular que tramita na 2a. Vara Federal de Belém, através de seu advogado, querem fornecer a V.Sa. a verdadeira versão dos fatos de Improbidade e corrupção generalizada cometido pessoalmente pela administração superior da UEPA. A presente solicitação é decorrente da nova ação judicial impetrada pelo Minisério Publico Federal contra a administração superior da IES, fundada basicamente nas mesmas denuncias que justificaram a ação popular. Aguardo contato

Anônimo disse...

Caso UEPA.
Os denunciantes - autores - da ação popular que trata da Improbidade administrativa e corrupção generalizada na administração superior daquela IES, que corre na Justiça Federal, 2a. Vara de Belém, vêm através de seu advogado, solicitar a essa mídia eletrônica, que possam esclarecer os fatos, principalmente sobre a acusação feita pelo Ministério Publico Federal,em ação civil pública, basicamente orientada pelas mesmas provas estampadas na ação popular. Desde já, aguardamos contato de V.Sa., para encaminharmos online, os esclarecimentos necessários, sobre os desvios que a administração Superior da Uepa realizou e realiza em benefício próprio e político.

Carlos Barretto  disse...

O blog com certeza acha que tudo o que contribuir para esclarecer os fatos é útil. E abre o mesmo espaço para denunciantes e denunciados que desejem se manifestar livremente. Com amplo direito de defesa aos denunciados. Se os denunciados desejarem manifestar-se, o blog estará igualmente pronto para atender suas manifestações de publicação. O blog salienta contudo que os autores de textos devem ser os responsáveis pelo que escrevem. Neste caso específico, evitarei a todo custo a manifestação anônima que pode ser prejudicial às partes e gerar responsabilidade ao proprietário do blog, em última análise, quem autoriza as manifestações. Quem desejar comentar os fatos, que já são de domínio público e não são gerados pelo blog, pode fazê-lo desde que se identifique adequadamente. Os blogs andam muito visados atualmente, e em plena efervescência político-partidária, (ver o caso Xô Sarney), há que se tomar os devidos cuidados.

Carlos Barretto  disse...

Cadê o esclarecimento?