quinta-feira, 1 de março de 2007

Mais escuro ainda

Titular do Quinta Emenda, habitual freqüentador do paraíso marajoara, comenta o post Luz no fim do túnel jogando uma pá de cal em nossas esperanças de melhoria do transporte marítimo até a ilha.

Puxa vida, Flanar. Até notícia boa é ruim, nessa travessia danada do Marajó. O São Francisco é uma bosta de barco, velho e lento - o mais lento dos últimos que andaram por lá.
O que interessa camarote numa travessia que não deveria demorar mais que 1 hora e, neste barco, leva mais de 3 horas e meia?
E essa porcaria de ARCON que não respeita nem se faz respeitar é a grande responsável por tudo isso.
Pena, meu velho, mas a travessia não vai mudar.Vai é piorar!

6 comentários:

Ivan Daniel disse...

Pá de cal? Foi uma avalanche!! Tinha até ficado com vontade de fazer a viagem e conhecer o Marajó, mas agora vai demorar um pouco mais. É que minha esposa não gosta dessa história de muita água em volta, barco, flutuar, marolas...

Anônimo disse...

Você poderia dizer se é uma porcaria só por causa do tempo de viagem ou o barco é um lixo mesmo? Sem equipamentos de segurança, boas acomodações, higiene, etc?

Carlos Barretto  disse...

Amigo
O barco São Francisco eu não conheço. Quem conhece bem é o autor do comentário poster do Quinta Emenda, que viaja quase que mensalmente pra lá.
Só conheço as balsas da Henvil nas quais vc vai de carro até Camará e de lá para alguns destinos do Marajó via rodoviária. As estradas para Salvaterra, Soure e Joannes estavam em bom estado em dezembro de 2006. Quanto as balsas, posso sim afirmar que estão velhas, lentas (a viagem dura em média 3 h e meia, dependendo da maré) e vez por outra encalham ou apresentam avarias. Equipamentos de segurança? Bem. Até onde pude chegar, vi coletes salva-vidas em toda a parte, botes no deck superior e não tenho informações sobre seu número, e quais os equipamentos que estão na ponte de comando da embarcação, de acesso vedado aos usuários. Quanto ao conforto, o que as balsas oferecem é uma área VIP (????) climatizada pela qual se paga um pequeno plus, com poltronas estofadas mas não reclináveis, 2 televisões( às vezes ligadas em alto volume) e o direito de acesso ao terrace no deck superior, que vale a pena se não estiver chovendo (o que acontece muito nesta época do ano. Para um usuário minimamemte exigente, é obrigatório pagar este pequeno plus (cerca de 5 ou 7 reais) tendo em vista que a opção básica (fora da área VIP??) oferece bancos corridos de madeira, espaço em que frequentemente a população utiliza para estender redes e dormir durante a viagem. Um costume amazônico do povo simples da região. A balsa possue uma pequena lanchonete localizada na área mais básica que vende pequenos sanduíches, refrigerantes, balas e... algumas bebidas alcoólicas. Vez por outra alguém bebe demais e acaba por se tornar inconveniente. Pra mim, em termos de conforto, está um pouco abaixo do razoável. Mas poderia ser bem melhor. Cabe ao usuário definir o que acha confortável para julgar. Algo muito pessoal. Mas posso lhe adiantar que para quem nunca foi ao Marajó, valeria a pena passar pelas 3 h e meia para visitá-lo. De preferência de carro. Mas para quem precisa ir até lá todo o mês, talvez não seja assim tão agradável.Em Camará existem ônibus e Vans que levam os que estão sem carro até os destinos mais próximos (Soure, Salvaterra e Joannes). Quem já tem casa lá prefere ir de navio e não de balsa pegando as Vans no terminal de Camará. Quem vai lá para turismo, deve ter absoluta atenção com a reserva de hotéis e pousadas pois costumam estar sempre ocupadas dependendo da temporada. Os preços variam bastante.
Abs e obrigado pela visita.

Carlos Barretto  disse...

Mais um detalhe importantíssimo que esqueci de responder em sua pergunta: os banheiros.
Os da área básica são terríveis. Evite-os a todo custo. Os da área VIP (???) são mais apresentáveis e toleráveis.

Unknown disse...

Barretto, acabo de chegar da ilha.E devo dizer que erei nos tempos de viagem do novo barco da linha.Não são 3 horas e 1/2, como disse.Foram 4 horas e 1/2 que a velha banheira levou para atravessar 45 km.Todo mundo já sabia disso, menos o RD.
Já foi retirada pela prória empresa,que fica iludindo os otários com conversas de camarotes e tudo o mais.
Lero.Papo furado.Enganação.
De que adinta camarote numa travessia de baía- o tempo todo de través - se o barco joga 40% da viagem?
É um descalabro essa ARCON, essas empresas de transporte fluvias, e seu "assessor de imprensa" Alyrio Jabá, de O IVCezal, é claro.
Abs

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Ao passageiro do futuro: os barcos são razoavelmente seguros, e suas tripulações são experimentadas.
O resto é lixo puro.Desconforto, sujeira, bares imundos e de péssimo serviço, banheiros piores que os do Bar do Parque nos anos 80.E absurdamente lentos.
Um descalabro fétido!

Anônimo disse...

Dá-lhe, Juca!