A Prefeitura de New York resolveu investir no turismo aproveitando o próximo 11 de Setembro, quando as atenções do mundo voltam-se para a cidade e a tragédia de 6 anos atrás. Nada mais natural. E inteligente, já que busca transformar o baixo astral da data em atração simpática para os turistas. O que me intrigou foi o tema da campanha, "Just Ask The Locals" (Pergunte aos Locais"), com peças de propaganda ilustradas por artistas famosos (como De Niro ou Julianne Moore) dando dicas sobre a cidade aos visitantes. Isso é difícil de acreditar. Simpatia não é o forte de New York (é verdade que ganha de Paris...), onde até eu, quando morei lá, tratava mal os americanos de outras cidades que pediam informações! Não é com simpatia que New York tem conquistado a preferência como destino turístico. As pessoas vão a New York em busca de emoções, não de simpatia. Lá é a Big Apple, a cidade do pecado, onde tudo pode acontecer. Tenho até um cartão postal de lá, onde vemos um assaltante, com arma na mão e tudo, com a frase "Bem-vindo a New York". Tomara que essa mudança na imagem da cidade dê certo.
2 comentários:
Em simpatia, NYC parece ser pródiga. Pelo menos em minha experiência. Nada de científico.
Difícil esquecer, a cara de mau humor de um padeiro francês, irritado pelo mero fato de pedirmos que cortasse em duas partes aquela enorme baguette de jambon vendida nas esquinas. Como eu sozinho poderia dar conta dela sem dividí-la com minha esposa? E como cortá-la sem a faca que ele dispunha?
Bem diferente dos taxistas novaiorquinos, sempre solícitos e bem educados, salvo melhor juízo.
Mas também tive uma experiência desagradável em NYC, numa loja de departamentos quando uma atendente, irritou-se porque eu não sabia o número de meu sapato (convertido para escala americana). Tudo isto apesar do mau humor (prontamente rebatido por mim em inglês bem pronunciado), ela resolveu rapidinho indo buscar uma simplória tabelinha de conversão.
Se a tinha disponível, qual a razão de irritar-se?
Mas nem ela nem o padeiro francês ficaram sem a devida resposta.
Afinal, mau humor é mesmo internacional. E sempre que posso, retribuo com algumas respostinhas que eles ficam azuis de raiva.
Rsrsrsrsrs
PS: e desde o advento do republicano Rudolph Giulianni, a cidade tem apresentado índices de violência bem razoáveis. Há que se fazer um upgrade nesta avaliação.
Mas melhor, é não se meter nas áreas de risco, nas horas erradas.
Ou será que ser assaltado no Ponte do Galo por volta de meia noite, é assim tão inesperado?
Posso contudo garantir que Lower Manhattan é o lugar mais seguro do mundo. Desde que não lhe joguem aviões cheios de combustível.
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