'Vamos à guerra'
- O MST não vai negociar com ninguém, coisa nenhuma. Todos os governos são iguais. Vamos à guerra.
A declaração de importante membro da coordenação regional do MST foi anotada pelo poster em longo bate-papo no final da tarde de sexta-feira, na orla de Marabá. É um sinalizador do que se pode esperar do movimento a partir da suspensão abrupta, pela própria organização social, da reunião realizada no meio de semana em Belém com representes dos governos estadual e federal.
Está marcada para este sábado, em local desconhecido, a reunião central de coordenadores para definir os passos do MST. O alvo é a Companhia Vale do Rio Doce.
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Atualização às 10:11
Diante do iminente conflito na região de Carajás, é preciso registrar os esforços do governo estadual em tentar levar à mesa de negociações itens apontados como agenda reivindicatória do MST. A própria ação policial planejada para retirar manifestantes da ferrovia foi suspensa graças à mobilização de assessores de Ana Julia.
Ir agora para o confronto sem exaurir diálogo é expor o próprio governo camarada dos movimentos sociais e justificar ações militares em prováveis áreas de anarquia.
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