Na coluna Repórter 70 d'O Liberal, informa o diretor geral do Hospital de Pronto Socorro Municipal que aquela casa de saúde continua superlotada. Em situação pior que em 1997, quando era o único hospital para atender urgência em todo o estado, hoje o HPSM está com 90% dos seus leitos ocupados por pacientes procedentes do interior. Preocupado, o administrador do hospital vai convidar o secretário de saúde de Ananindeua, município da região metrolitana de Belém, que responde por 54% do total de internados, para discutir o assunto.
O percentual de ocupação/procedência de pacientes é ainda mais escandaloso, se considerarmos que hoje a Secretaria Municipal de Saúde conta com um segundo hospital de urgência, inaugurado em 2000, e outro para atendimento à população da região metropolitana. Se não tivemos nenhuma explosão demográfica registrada pelo IBGE, o que houve então?
As razões para tal situação não foram declinadas pelo administrador da unidade hospitalar, contudo a causa primeira para a origem e manutenção do caos denunciado é clara: por mais de dez anos estivemos sem projeto que organizasse a saúde nas cidades do interior do Pará, que permitisse a implantação de um sistema hierarquizado e regionalizado, onde referência e contra-referência não fossem um joguinho de palavras.
Mas, para completar, contribui decisivamente para aumentar o caos instalado a balbúrdia instalada no sistema de saúde de Belém, ao ponto da Santa Casa de Misericórdia, também superlotada, acumular em 2007 um beiço de 7 milhões de reais da Prefeitura, que só falta dizer ao presidente da secular instituição, Dr. Antonio Anselmo Bentes de Oliveira, que vá se queixar ao bispo. Como diriam os argentinos, apodreceu.
O percentual de ocupação/procedência de pacientes é ainda mais escandaloso, se considerarmos que hoje a Secretaria Municipal de Saúde conta com um segundo hospital de urgência, inaugurado em 2000, e outro para atendimento à população da região metropolitana. Se não tivemos nenhuma explosão demográfica registrada pelo IBGE, o que houve então?
As razões para tal situação não foram declinadas pelo administrador da unidade hospitalar, contudo a causa primeira para a origem e manutenção do caos denunciado é clara: por mais de dez anos estivemos sem projeto que organizasse a saúde nas cidades do interior do Pará, que permitisse a implantação de um sistema hierarquizado e regionalizado, onde referência e contra-referência não fossem um joguinho de palavras.
Mas, para completar, contribui decisivamente para aumentar o caos instalado a balbúrdia instalada no sistema de saúde de Belém, ao ponto da Santa Casa de Misericórdia, também superlotada, acumular em 2007 um beiço de 7 milhões de reais da Prefeitura, que só falta dizer ao presidente da secular instituição, Dr. Antonio Anselmo Bentes de Oliveira, que vá se queixar ao bispo. Como diriam os argentinos, apodreceu.
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