sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Sobre a lei do "bem morrer"

Sobre o post do dia 17 versando sobre a lei aprovada no México, regulamentando a ortotanásia, a jornalista e querida blogueira Cris Moreno, levantou importante questionamento, que só pode contribuir para informar mais ainda a sociedade e permiti-la decidir conscientemente, a respeito de um assunto polêmico.
A jornalista bem à seu modo, atuou de forma magnânima, investida no mais legítimo propósito de esclarecer os anseios da sociedade, a quem deve a busca da verdade, para tanto, provocando de maneira competente o desejável contraponto.
Achei o debate interessante demais, para deixá-lo à própria sorte, abandonado na caixinha de comentários do post.
E trago à ribalta, para quem sabe, ampliar mais ainda a discussão. Minhas respostas, estão lá na caixinha de comentários do post.
Agradecemos a Cris, pela oportunidade única que nos deu em esclarecer este difícil e delicado tema.

Caramba, Flanar, este assunto que você levanta é muito polêmico. Quando um paciente entra em um hospital, é de inteira responsabilidade deste, aquela pessoa. Isso é muito sério. Olhe, as pessoas não conseguem ver por este lado. Médicos, enfermeiras, administração, todos estão trabalhando para manter a vida daquele ser humano. Pelo menos tentando. Conheço situações e que infelizmente não posso detalhar, em que o hospital e seu corpo profissional está mais para proteger a vida de alguns pacientes da própria família. Caso contrário...o hospital pagará a conta!

Agora já viu, com essa autonomia médica, o que dá a entender que você é favorável, falando em Brasil, não teríamos problemas ?

2 comentários:

morenocris disse...

Obrigada, Flanar. Estou trabalhando neste material tb. Estou ouvindo outros profissionais. Vai ficar muito legal. É uma força para a questão!

Beijos.

Carlos Barretto  disse...

Ótimo, Cris. Lá no HUJBB, estamos pensando em trazer o Ruben Alves para um debate amplo sobre a questão. A princípio, destinado aos médicos e residentes do hospital.
Podemos contudo, aproveitar a presença dele para envolvê-lo em outras atividades.
Bjs