Conta Hélio Gueiros, em sua coluna dominical no Diário do Pará*, que as despedidas do ex-governador Almir Gabriel são um ensaio. De verdade, à vista dos dezenas de Obrigado, Belém que andou espalhando pela cidade, o tucano pretende é candidatar-se à Prefeitura de Belém nas próximas eleições. Tenha Gueiros razão ou não no que relata, entendo que recebemos um agradecimento inaceitável, muito bem demonstrado por fatos recentes da história da cidade.
A exemplo, lembremos da estratégia utilizada por Gabriel para subtrair milhões de reais da quota parte do ICMS de Belém, cumprida com a anedótica justificativa de que a economia da capital do Estado estava com atividade econômica em queda livre.
Depois, é claro, não esqueçamos de seus esforços para asfixiar o papel histórico, político e cultural da cidade quase quadricentenária, transferindo a capital do Pará para Belo Monte, urbe que construiria para que tivesse o mar de tranquilidade que sonhava e de contraponto legasse o sertão a quem lhe desafiava o viés autoritário, marca de governo e de personalidade.
Mas, ver-se-ia, ainda pouco era o castigo de Belém, atrevida em eleger por duas vezes o comunista Edmilson Rodrigues (PSOL-PA), e muito mais peia deveria levar no lombo. Foi então que o cultivador de orquídeas Gabriel, no proveito de uma aposentadoria povoada de inquietudes, maquinou com o então governador Simão Jatene o mais devastador ataque que a cidade tem suportado até hoje.
Sim, cidadãos de Belém, não esqueçamos; antes lembremos e lembremos sempre, o que não é uma sensação: a realidade da administração Duciomar Costa tem copyright da firma PSDB-DEM e irmãos menores, que o criaram em laboratório político com o exclusivo fim de destruir a liderança das esquerdas, não importasse qual preço a cidade viesse a pagar. Como se vê, na política, de golens e mal agradecidos Belém e o Inferno estão cheios.
*Almir, a jura da mucura e as eleições de outubro em Belém. Diário do Pará: Caderno Cidades, pg. 2; 17/02/2008
A exemplo, lembremos da estratégia utilizada por Gabriel para subtrair milhões de reais da quota parte do ICMS de Belém, cumprida com a anedótica justificativa de que a economia da capital do Estado estava com atividade econômica em queda livre.
Depois, é claro, não esqueçamos de seus esforços para asfixiar o papel histórico, político e cultural da cidade quase quadricentenária, transferindo a capital do Pará para Belo Monte, urbe que construiria para que tivesse o mar de tranquilidade que sonhava e de contraponto legasse o sertão a quem lhe desafiava o viés autoritário, marca de governo e de personalidade.
Mas, ver-se-ia, ainda pouco era o castigo de Belém, atrevida em eleger por duas vezes o comunista Edmilson Rodrigues (PSOL-PA), e muito mais peia deveria levar no lombo. Foi então que o cultivador de orquídeas Gabriel, no proveito de uma aposentadoria povoada de inquietudes, maquinou com o então governador Simão Jatene o mais devastador ataque que a cidade tem suportado até hoje.
Sim, cidadãos de Belém, não esqueçamos; antes lembremos e lembremos sempre, o que não é uma sensação: a realidade da administração Duciomar Costa tem copyright da firma PSDB-DEM e irmãos menores, que o criaram em laboratório político com o exclusivo fim de destruir a liderança das esquerdas, não importasse qual preço a cidade viesse a pagar. Como se vê, na política, de golens e mal agradecidos Belém e o Inferno estão cheios.
*Almir, a jura da mucura e as eleições de outubro em Belém. Diário do Pará: Caderno Cidades, pg. 2; 17/02/2008
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