Maurílio Biagi, mega-empresário brasileiro da cana de açúcar, não leva desaforo para casa. Entre holandeses, à ocasião da última visita presidencial à Europa, respondeu com firmeza as acusações de que a economia dos biocombustíveis seria desastrosa para a Amazônia. Projetou um mapa do Brasil e apontou as regiões onde a economia da cana é preponderante, recordando aos ouvintes que a Holanda, hoje tão ciosa de zelos ambientais, no século XVII, quando foi de seu interesse, invadiu o Brasil por duas vezes para adquirir hegemonia mundial na economia do açúcar, pouco importando o que fora destruído de meio ambiente para obtê-la, do mesmo modo que nos séculos seguintes nada fizera pelo desenvolvimento e pela proteção do bioma amazônico. E concluiu que embora a cana de açúcar não se torne cultura de peso na região, o cultivo desregulado dessa fonte de commoditie em outras regiões brasileiras derivará um vetor da economia sojeira e da pata de boi para a Amazônia, o que levará sérios danos ambientais. Com os devidos pingos nos ii.
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