sexta-feira, 9 de maio de 2008

Anos 80


Garoto classe média que viveu os anos 80 sabe bem o que é exagero: roupas cafonas (calça baggy, reebok cano alto), brinquedos com arremedo de tecnologia (atari, genius, odissey), acessórios inacreditáveis (óculos com armação verde, vermelha, azul para os meninos, presilhas nos ombros das meninas), computadores incríveis (TK3000, CP500, Expert).

Os anos 80, porém, deram-nos o que de melhor se fez até hoje no rock nacional: Legião Urbana, Paralamas do Sucesso, Kid Abelha (ainda com os Abóboras Selvagens), Titãs (nos bons tempos...), Plebe Rude, dentre muitos heróis dos adolescentes nacionais.

Mas a música popular de qualquer lugar do mundo sempre cedeu espaço ao romantismo. No Brasil, cenário ricamente musical, não poderia ser diferente. Eis que, nos anos 80, surgiram Biafra, Renato Terra (bem-te-vi...) e, como não esquecer, Marcelo.

Marcelo era um dos cantores românticos mais solicitados daquela já longínqua década de 1980. Completamente kitsch, só se apresentava de camiseta regata e cabelos longos. Quem lembra?

7 comentários:

Carlos Barretto  disse...

Rsss...
Lembro bem desta música, muito embora, não tenha a menor idéia de seu cantor.

Francisco Rocha Junior disse...

Momento kitsch do Flanar, Barretto... e o cantor parece que dorme no formol: a cara é a mesma.

Carlos Barretto  disse...

Rsss...
Mas afinal, quem é ele?
Biafra?

Francisco Rocha Junior disse...

Não, caríssimo, o nome do cantor é Marcelo. Esse foi o maior sucesso da sua carreira e tocava muito no rádio, nos anos 80.

Carlos Barretto  disse...

Posso te afirmar que tenho um bom motivo para não esquecer desta música.
Mas o cantor? Bem. O "motivo" não justificava exatamente saber a origem da música.
Rsss...

Anônimo disse...

Caramba, Jr! Foste buscar essa "memória" em que baú? Sem juízos sobre a música e o cantor(?), ela me reportou a passado, onde a música tinha seu lugar (de maior destaque) nos nossos assuntos e nossos interesses..., hoje distintos em certa medida. Deu uma puta saudade da nossa adolescência e juventude. Ainda bem que fomos e seguimos sendo muito felizes e privilegiados. Beijos em todos aí em Belém e, em especial, na Teulinha.
Marcos Damasceno

Francisco Rocha Junior disse...

E lá se vão mais de vinte anos, meu amigo... realmente, dá saudades.
Quanto ao cantor e à música, não é exatamente o que ouvíamos, naquela época. Mas é inegavelmente do nosso tempo.
Beijos pra ti tammbém, meus e da Teuly.