O reajuste de 30% do salário-mínimo em Venezuela, reflete sobretudo um esforço de governabilidade do governo do Presidente Chavez. A despeito de conquistas sociais inegáveis, das quais é exemplo o direito à saúde, decorrente do casamento perfeito com o governo cubano, a situação por lá está longe de um céu de brigadeiro. Segundo o Banco Central Venezuelano, o custo dos alimentos e dos transportes aumentou ao redor de 28%, enquanto os aluguéis e a educação em torno de 9%.
Considerando que a Venezuela vive um processo pré-revolucionário, a falta de controle do governo Chávez sobre preços de serviços essenciais, e o desabastecimento em paralelo, lembram e muito o que ocorreu com o governo reformista de Salvador Allende, no Chile. Para se ter a idéia da substancialidade do alegado maior aumento de salário mínimo da América Latina, consideremos que a cesta básica venezuelana custaria em torno de U$470, ou seja, quase a medida do que o salário mínimo de U$372 dólares, mais abono governamental de U$186, podem pagar por alimentos.
Considerando que a Venezuela vive um processo pré-revolucionário, a falta de controle do governo Chávez sobre preços de serviços essenciais, e o desabastecimento em paralelo, lembram e muito o que ocorreu com o governo reformista de Salvador Allende, no Chile. Para se ter a idéia da substancialidade do alegado maior aumento de salário mínimo da América Latina, consideremos que a cesta básica venezuelana custaria em torno de U$470, ou seja, quase a medida do que o salário mínimo de U$372 dólares, mais abono governamental de U$186, podem pagar por alimentos.
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