Jamais pensei em qualquer coisa que não o meu próprio nome para compor um endereço eletrônico. Afinal, isso me parece natural, além da própria lógica da Internet, onde ".com", ".org", ".jus", p. ex., têm significados próprios e, conhecendo-os, consegue-se deduzir endereços.
Já me forneceram, contudo, os mais curiosos endereços. Sendo professor, lido com um público jovem e altamente propenso a ter mais de uma conta, o que resulta em uma boa dose de criatividade. "maximusskywalker", "(nome)fofucha", "loirinha20" são exemplos. Agora, uma pesquisa realizada pelo psicólogo Mitja Back, da Universidade de Leipzig, Alemanha, investiga as conexões entre logins e a personalidade de seus titulares. Do narcisismo à neurose, busca diagnósticos interessantes que, a bem da verdade, em alguns casos podem soar até bastante óbvios. Afinal, o que você pensaria de um cara cuja conta fosse betopitbull@qualquercoisa.com?
Obs.: O título alude à canção "Me revelar", gravada por Zélia Duncan.
Um comentário:
Realmente, é um porre ter um email com nome e sobrenome. Coisa de maluco.
Assinado: Aldrin Leal, aldrin @ leal.eng.br :]
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