A discussão sobre a morte de 12 crianças na UTI neonatal do hospital da Santa Casa de Misericórdia do Pará toma o rumo do pântano do oportunismo político. A leitura das matérias jornalísticas, hoje publicadas, demonstram claramente como vão as intenções dos "formadores de opinião" ouvidos.
Uma questão límpida é a seguinte: o SUS do Estado do Pará e o SUS de Belém estão vergonhosamente nús. Na verdade, enquanto elemento de um sistema hierarquizado, descentralizado e regionalizado - em que gestores possuem responsabilidades institucionais muito claras - o hospital da trisecular fundação é tão vítima quanto cúmplice de uma situação que ultrapassou o limite da decência pública.
UTI neonatais contribuíram decisivamente para a redução da mortalidade neonatal no mundo inteiro. Contudo, não há tecnologia de cuidados intensivos que melhore a sobrevida dos neonatos, que seja custo-efetiva, se não forem evitadas determinadas condições clínicas antes, durante e imediatamente após o parto, responsáveis pelo baixo peso, prematuridade, insuficiência respiratória e más formações congênitas, principais causas para os recém-nascidos necessitarem de terapia intensiva.
Especialmente dessa última nudez, parece, ningúem quer falar ou discutir. Preferem investir na tríade ampliar, reformar e equipar, que, na verdade, no médio e longo prazos revelam-se remendos baratos.
Uma questão límpida é a seguinte: o SUS do Estado do Pará e o SUS de Belém estão vergonhosamente nús. Na verdade, enquanto elemento de um sistema hierarquizado, descentralizado e regionalizado - em que gestores possuem responsabilidades institucionais muito claras - o hospital da trisecular fundação é tão vítima quanto cúmplice de uma situação que ultrapassou o limite da decência pública.
UTI neonatais contribuíram decisivamente para a redução da mortalidade neonatal no mundo inteiro. Contudo, não há tecnologia de cuidados intensivos que melhore a sobrevida dos neonatos, que seja custo-efetiva, se não forem evitadas determinadas condições clínicas antes, durante e imediatamente após o parto, responsáveis pelo baixo peso, prematuridade, insuficiência respiratória e más formações congênitas, principais causas para os recém-nascidos necessitarem de terapia intensiva.
Especialmente dessa última nudez, parece, ningúem quer falar ou discutir. Preferem investir na tríade ampliar, reformar e equipar, que, na verdade, no médio e longo prazos revelam-se remendos baratos.
17 comentários:
Oliver, nesta história preciso meter a minha colher, porque como tu sabes fui Procurador desta instituição no período de 1995 a 1999, e como tdo mundo que por lá passa, acaba se vinculando e se apaixonando pela causa. Minhas ligações com as pessoas que ali trabalham é muito intensa.
O que foi publicado nos jornais como verdadeiro escãndalo, faz parte da rotina da Santa Casa há muito e muitos anos e por vezes foge da compreensão das pessoas, mesmo as bem intencionadas.
A Santa Casa é o único hospital público do Estado, que recebe todos que ali chegam, sem passar pela central de leitos ou vir referenciadas. As crianças que nascem em Igarapé Miri, por exemplo, no Hospital de lá, quando nasce com complicações mais graves, imediatamanete é mandada para a santa casa, porque lá não tem estrutura para atender casos graves, e se por ventura a criança vier a falecer o óbito é contabilizado para a Santa Casa. Esse fato se repete para todo o Estado do Pará e com todos os hospitais particulares e públicos.
Por outro lado, a Santa dispões de uma UTI neonatal cadastrada no SUS para 11 leitos e no entanto recebe 22 crianças e está sempre lotada.Da mesma forma, ocorre come o bercário externo que foi construído para receber 60 crianças e sempre tem 120 a 140.
O mais grave que observamos é que a Santa Casa tem equipamento e pessoal suficiente para uma quantidade de pacientes definida e no entanto sempre recebe mais que o dobro.
O caos é do sistema e não da Santa Casa.
No caso das doze criaças todas apresentavam quadro de complicação, nove eram de baixo peso (abaixo de 2 Kg), duas eram Xifópagas, inclusive tinham um só coração, a mãe de outra tinha 12 anos, nenhuma nasceu dentro dos padrões normais. Nesta situação o melhor hospital do mundo pouco poderia fazer.
Por fim só vejo como positivo neste estardalhaço todo o de chamar a atenção das autoridades que é preciso repensar o sistema, e especificamente para a Santa casa, é necessário que o SUS pague o que realmente é devido aumentando o número de leitos, e com isso possa a Santa Casa remunerar melhor seus profissionais(médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares).
É necessário também que a rede conveniada esteja preparada para receber esse perfil de recem nascidos e não somente os "bonitinhos" como constumam chamar os profissionais da área.
Antonio carlos de andrade monteiro
Nos tempos em que advoguei para o sindicato dos médicos, conversei com uns tantos que acabaram acusados de negligência, quando na verdade os pacientes haviam sido vitimados por outros fatores. Se uma criança ingere desinfetante doméstico e a família leva um longo tempo para socorrê-la, sua morte não seria atribuível à suposta omissão médica, e sim à incapacidade de reverter o quadro, a partir de certo ponto. Mas na hora do desespero, a acusação vai cair em cima do profissional que tiver feito o atendimento.
Penso que, neste caso, a lógica seja parecida. O que muda, contudo, é que se podemos entender o desespero de familiares ante a perda de um filho, não dá para ser clementes com o oportunismo dos vigaristas de plantão. Não se trata de defender o governo estadual. O que está errado, está errado e deve ser corrigido o quanto antes. Mas se só o governo do Estado estivesse errado, seria lucro. Infelizmente, não é o caso.
Este post é exemplar, Oliver.
E o comentário do Yúdice e mais o que será publicado a seguir, (do ACM) reforçam mais ainda minha impressão a respeito do assunto.
Tenho pena todos os dias de todos os que morrem pela falência absoluta da rede pública de saúde, cujos estertores só aparecem nas pontas do sistema, e não raro, em cima dos médicos que estão tentando atender, em meio as dificuldades de hospitais superlotados. E por que não, concentrados em um fim-de-semana?
Fora deste cenário meramente minimalista da complexa questão, admitiria que há de tudo um pouco. Médicos que talvez calem-se vergonhosamente para a realidade diante de algum beneficiozinho em seu contracheque e só abram a boca quando este benefício lhes falta, voltando ao silêncio depois de aquinhoados. Instituições hospitalares mal geridas, entre outras mazelas tão brasileiras.
Mas existem também as instituições sérias e médicos sérios, que no frigir dos ovos do "escândalo do momento" acabam por entrar na vala comum da incompetência.
E existem também, é claro, os que "adoram" agarrar uma OPORTUNIDADE. Não que esta não estivesse disponível para seus escusos interesses há muito, mas muito tempo. Mas apenas, não era conveniente agarrá-la naquele momento.
As razões para que isso aconteça, são tão repugnantes quanto os fatos que surgem em aparente rompante no noticiário. Mas estão certamente ligadas ao mesmo motor, que integra o SUS, que o impede de ser fiscalizado adequadamente pelos conselhos estaduais e municipais, que o impedem de existir como sistema público digno, que ceifam seus recursos com direcionamento eleitoreiro, etc, etc, etc.
Enfim, antes de jogar para a platéia, estes atores deveriam estar interessados em cobrar eficiência na fiscalização da aplicação de recursos do SUS. Ontem, hoje e sempre, assim espero.
Ou será que, num piscar de olhos, diante da mudança do governo de plantão, as coisas mudarão. Ou foram mesmo tão diferentes no passado. Voltemos então às planilhas com as séries históricas e vamos ver tudo. Mas tudinho mesmo. Incluído aquilo que foi criminosamente varrido pra debaixo do tapete, seja na "terra de direitos", no governo "que faz", no governo "do trabalho", no governo do "caminhando é que se encontra o caminho", entre tantos.
Recusar esta postura é uma atitude tão ou mais assassina quanto o fato que hora se apresenta à sociedade, como novo. Até mesmo porque fez mais vítimas se computarmos o balanço real.
E mesmo em um, dois ou muitos fins-de-semana, picos podem e devem ser observados.
Estaria advogando que não devêssemos nos escandalizar com o fato da hora? Óbvio que não. Mas que temos como cidadãos o dever e até mesmo a obrigação de estarmos continuamente escandalizados com o real motor do fenômeno. E não "espertamente" com suas consequências.
É minha impressão e disposição quanto ao assunto.
Abs
Casríssimos(as),
Os comentários feitos são comprometidos com a boa reflexão, por isso, me animo a falar.
Começemos assim: há um diagnóstico de que grande parte dos problemas de saúde se resolvem na atenção básica, então: Como resolver problemas se temos apenas 27% de cobertura do Programa de Saúde
Família no Estado? Pior da Região.
Todos sabemos que a interiorização de profissionais para os municípios, principalmente de médicos, odontólogos, enfermeiras(os) e auxiliares de enfermagem dependem da capacidade de indução do Estado e do Governo Federal, ou seja: incentivos financeiros; interiorização das residências médicas e multiprofissionais (que deveriam ser feitas nos hospitais regionais);acordos com o ministério da defesa (com pacote do bem como acesso a pós-graduação) para os que aderirem; celeridade na regularização de profissionais estrangeiros etc... Isso já foi feito em outros estados e países.
Não é possível, sem a forte participação do Estado e do Governo Federal interiorizar profissionais de saúde para os pequenos municípios (basta olhar o FPM), especialmente os abaixo de 100 mil habitantes.
Depois, em uma gestão não se faz tudo. Mas, todos os militantes e profissionais sabem das dificuldades da SAnta Casa, não é o problema do gestor de plantão (que pode ajudar ou...). É estrutural. Quem gasta com manutenção predial, posso arriscar sem olhar as planilhas, cifras de milhão (ou mais por ano), tem que pensar em uma nova estrutura. Cuidar bem das crianças em uma nova estrutura que possa ser acreditada e dentro dos padrões da Anvisa e das Divisas.
Mas, aquelas 6 consultas de pré-natal fazem falta, pois lá no lonjão, não tem nínguem para fazê-las.
Colocar o Pacto de gestão do SUS, cobrar indicadores do municípios e, premiar os que realizam bem a sua tarefa e construir pontes para os que não conseguem, depende da decisão política de quem quer fazer o melhor. Isso é responsabilidade do Estado, dos municípios e do governo Federal. Tudo isso, começando agora para estar melhor daqui a uns 5, 6, 10 anos.
Qual a diferença, sem eximir os que se importam (estando na gestão ou não), é que agora a grande mídia de plantão não esconde as coisas como no passado. E, não é para esconder, mas é preciso, levar isso em consideração. Esse mundo existe há muito tempo.
Por fim, o mais 5 da saúde é essencial: mais eficiência, mais recursos, melhor gestão,maior qualificação e sem corrupção. Ai mano.... Mas, tem saída. Eu sou daqueles que não perco a esperança e luto todo dia. Quem se importa mais?
Paulo de Tarso Ribeiro de Oliveira
Psicólogo e militante da saúde.
Peço perdão pelo texto truncado do meu comentário. Há uma falha grave, não apenas de pontuação: a própria idéia ficou com um hiato. Lamento não ter percebido antes de publicar. Espero que o texto não tenha perdido o sentido.
A única forma de compreender o que está acontecendo na Santa Casa e fazê-lo com um raciocínio sistêmico. Está claro que esse hospital está sobrecarregado em razão da falência estrutural do SUS-PA. Conforme assinalou o Toninho, o melhor hospital do mundo falharia nas condições operacionais a que está submetido.
Estou de acordo, Paulo, que nem tudo se conclui em um governo. Mas, não se pode escapar do óbvio de que é preciso começar. Eu e mais alguns milhões de eleitores estamos aguardando... Olhemos para trás sem medo de nos tornarmos estátuas de sal, mas com a coragem de encarar nossos equívocos e se convencer de que nem tudo é resolvido pela "política".
Você está coberto de razão na sua aritmética... mas, diga-me, qual é a estratégia para enfrentar o problema, pois afinal temos de ter um momento zero, 1, 2, 3... Um plano de saúde que dê conta dos tremendo passivo de saúde que o Pará como um todo possui, e que não será resolvido com investimentos pontuais, assistêmicos, trazidos a baila na medida em que houver abalos sísmicos que chamem a atenção de quem vende jornal ou ande a cata de votos nas eleições!
Você quer saber de uma coisa?
Você sugere que há escassez de recursos. Nunca houve, nem haverá abundância. Mas, a desordem é mãe de todo gasto inútil, infrutífero e propiciador de outras mazelas quando no âmbito púlbico. Se a saúde é prioritária ponha o estado dinheiro e, depois, pressione o gestor federal a fazer os ajustes necessários. Foi assim com os governos de Edmilson na época de dois governos adversários - Almir-Jatene e FHC. Porque a receita falharia justamente agora?
Considero, por fim, um erro gravíssimo manter a engenharia política adotada na SESPA. Não vem funcionando, porque de algum modo é um papel carbono de priscas eras - Ceús, isso é duplamente antigo.Só o Juvêncio conhece. Rsrsrs
Belo contraditório, Oliver. E tudo passa pela política.
Beijos.
Boa viagem.
Acho engraçado, pra não dizer lamentável. Se recorrermos aos arquivos do Flanar vamos encontrar uma análise feita pelo Oliver quanto a Santa Casa, com críticas aos governos tucanos. Mesmo depois processo de transformação que àquela casa de saúde passou, inclusive com premiações do Ministério da Saúde do governo Lula.
Agora, com 20 mortes de bebês, ainda querem "oliviar" esse governo que aí está, como se a situação fosse normal e culpa do sistema. Ou, como querem alguns , pura politicagem da oposição.
Cada cabeça, uma sentença.
Imagino se essa desgraça toda acontecesse no governo passado, se seria essa, também, a análise dos nossos caros comentaristas?
Divideodó...
Antonio Fernando
Caro "Antonio Fernando".
Obrigado pela visita. Mas deixe-me perguntar-lhe uma coisa. Como é que você me garante que mortes semelhantes não ocorreram no governo passado? E em tantos outros que já passaram?
Abs
Boa! Aliás!!! Péssima a situação da Santa Casa Saúde de Deus nos Acuda no Pará.
Parabéns!
Investigação, abertura de procedimento, julgamento e cadeia em toda a rede dessa vergonhosa irresponsabilidade.
E vai o Saulo pro pau!?
O pedido de demissão é tardio, mas, fulgurantemente estratégia pessoal de sua carreira.
Aliás. Uma pergunta. Esse governo não tem gabinete de crise?
Pois se tiver demite todo mundo e, fala sério...!
Eu não sou médico, nem da área de saúde, mas tenho acesso à informação. Posso lhe garantir que nunca ouvi falar, nem de longe, de tantas mortes em tão pouco tempo na Santa Casa. E acho que se tivesse ocorrido, o distinto público já saberia.
Agora, como vocês são da área médica e têm, com certeza, muitos amigos, inclusive na Santa Casa, devem ter essa informação até melhor do que eu. E isso, pra mim, também é uma garantia de que nunca aconteceu fato parecido. Não tenho dúvida: se aocntecesse, vocês seriam os primeiros a denunciar, não é verdade?
Antonio Fernando
PS: Lembrei-me , agora, de um episódio: um amigo médico-cirurgião da Santa casa, há pelo menos uns seis meses, disse-me que a situação por lá era insustentável. Problemas de toda ordem. E advertiu: um colapso estava por vir. Talvez não imaginasse que seria dessa forma tão lamentável.
PA 2: Qual teria sido a razão da saída do presidente e da diretora da Santa casa, com todo o respeito que eles merecem?
Boa noite, Antonio. Prazer em tê-lo de volta a este espaço.
Saiba que há muito tempo, não só a Sta Casa bem como outros hospitais públicos, trabalham com sobrecarga e péssimas condições de trabalho.
E isso bem antes do "milagre tucano" que passou, e de "outros" que o antecederam. E como ao longo de todos estes anos, as políticas públicas de saúde, eminentemente centradas em hospitais, nada ou pouquíssimo fizeram para dar conta do atendimento preventivo e básico na área de saúde, a coisa só vem se agravando a cada ano que passa.
Quanto ao caso específico da Sta. Casa, vc tem razão. Informações nos dão conta de um importante agravamento nos últimos 2 anos na manutenção de seu funcionamento. Mas mesmo quando este "funcionamento" fluía melhor, já haviam problemas que obviamente não chegavam ao conhecimento do público. As razões para isso? Bem. De tão pútridas, coro em mencioná-las. E elas não estão restritas apenas aos governantes ou órgãos de imprensa.
Anote: existem pelo menos mais 2 hospitais, há muito tempo enfrentando problemas crônicos em manutenção.
Mas alguém tomou ou toma conhecimento? Algum médico já lhe falou disso antes? Ou alguém já lhe tinha falado bem antes disso?
Denúncias já foram feitas. Mnistério Público tem conhecimento delas e sabe as razões envolvidas.
Mas sabe também de seus limites para resolvê-las, se insistirmos em equacionar os problemas sob a ótica da engenharia, principalmente a eleitoreira, ou a que se resume a construir, sem manter e ampliar a rede básica.
Quanto a saída dos diretores, penso que nas circunstâncias apresentadas, não restava outra alternativa.
Mas anote também: se não houver uma mudança mais profunda, nada vai mudar.
Nada mesmo!
Pode ser uma postura algo pessimista de minha parte. Mas é que já estamos há pelo menos 18 anos assistindo as coisas acontecendo sem que certos nós do sistema sejam adequadamente ajustados.
E assim continuando, não haverão hospitais, organizações sociais ou qualquer coisa que o valha que consiga dar conta desta crônica e progressiva demanda.
Pessoalmente, faço a opção pela crítica cidadã e republicana que envolve todos, mas TODOS os atores que tiveram oportunidade de resolvê-las, mas privilegiaram a opção eleitoreira.
Abs
A culpa é do mordomo..
Mas este já tem culpa há anos, anônimo.
Nem julgamento precisa mais.
A pedra já vem certeira nele.
"Mas deixe-me perguntar-lhe uma coisa":
Como é que você me garante que não tenham morrido mais de duzentos bebes este ano na Santa Casa?
Leia o Blog Página Crítica. Lá vc vai ver a escalada. E os fatos.
Eu não garanto nada. Nem para mais nem para menos. E vão aumentar, se os espertalhões continuarem vendo apenas o que lhes interessa para o momento.
Acho que o anônimo tem medo de virar estátua de sal, como disse Oliver, e se recusa a reconhecer o que o bloger escreveu: o que acontece com a Santa Casa só pode ser compreendido se tivermos um olhar de sistema, por que o problema é sistêmico, relacionado as profundas falhas existentes no SUS do Pará, fruto da ausência de investimentos que desse conta dos problemas que foram se acumulando nesses quase 15 anos como resultado da inércia na saúde tanto dos tucanos como do pt. Quanto a isso o post Remendos Baratos é exemplar na crítica que faz.
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