Há sete dias, fiz uma viagem. Saí do país por seis dias, tendo retornado ontem.
Na minha ida, o dólar estava sendo trocado, em casas de câmbio, a cerca de R$ 1,90.
Hoje, segundo informações do G1, a cotação bateu em R$ 2,31: um aumento de cerca de 20%, em pouquíssimo tempo.
O socorro de 700 bilhões de dólares à economia americana, autorizado pelo Congresso dos Estados Unidos, até agora não ajudou em grandes coisas. Contrariamente ao que vaticinou a grande imprensa brasileira, Tio Sam não salvou ninguém.
3 comentários:
Nem vai salvar. Calcula-se que o "prejó" mundial anda aí pela casa dos 33 trilhões de dólares, inscritos na contabilidade dos governos, seguradoras, bancos de investimentos e comerciais.
Essa supervalorização do dólar é uma loucura, porque vinculada a economia norte-americana, que já não é a tal, e demonstra sinais de que pode entrar em recessão. Uma vez os EUA em recessão, a economia chinesa entra em colapso porque as duas são hoje como irmãs siamesas.
Então dólar na acima de 2 reais, significa que as pessoas estão pagando para que ele valha algo que em termos reais não vale. E o que é pior: ninguém sabe ao certo os exatos limites da crise.
Definitivamente, a época é de ficar em casa e cuidar com muita atenção daquilo que reunimos ao longo de uma dura vida de trabalho honesto. Dou graças por ter feito a minha viagem em pleno período de bonança. Outra agora, só se for bem premiado na mega-sena.
É verdade. Embora ainda não saibam exatamente os limites da crise, os golden boys do FMI consideram que os efeitos mundiais durarão por até 2,5 anos. Esses dados não estão publicados, mas foram verbalizados.
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