sábado, 31 de janeiro de 2009

E os de dentro?

A julgar pelas matérias que a imprensa comum tem publicado, pode-se deduzir que as otoridades se preocuparam tanto, mas tanto com a prevenção de crimes durante o Fórum Social Mundial, que acabaram se esquecendo da outra ponta da criminalidade: os que já estavam presos. Continua aumentando o número de fugas de presídios e delegacias. Os foragidos já se contam em algumas dezenas, incluídos acusados por crimes rumorosos, tais como o assassinato do advogado do Grupo Líder, pai de uma aluna minha.
Não se apara água com crivo. Se a contenção física dos criminosos falhar, prendê-los não adiantará de nada. E estaremos tão em perigo quanto sempre.
Proponho que façamos uma campanha em favor do governo do Estado: a campanha do cadeado solidário. Vergalhão de aço para repor as grades serradas também serve. Será que a governadora Ana Júlia, de penteado novo e mais bonito, aceita a oferta?

4 comentários:

Anônimo disse...

Quem sabe a tendência por não manter os meliantes atrás das grades no governo Ana Júlia tenha também um pouco de inspiração doméstica:

Sou capaz de apostar que "caica" passará por essa ileso.

E aviso logo a alguns aqui, não me venham com ideologias baratas. Antes que se insurjam aqui lembrem-se de suas queridas mamães, esposas e filinhas.

O crime é repulsivo e o acusado merece todo o espaço de defesa, mas a punição, se condenado, deve ser exemplar. Não importa de quem ele é parente.

Mantenho-me anônimo por questões óbvias.

Yúdice Andrade disse...

Anônimo, desconheço as "questões óbvias" que explicariam o seu anonimato. Não somos um grupo de extermínio e duvido que sejamos monitorados por algum.
Desconheço, também, as "ideologias baratas" a que você se refere. E jamais me esqueço de minha mamãe, esposa e filhinha.
Também considero que o crime, após o devido processo legal, deve ser punido e que a pena não deve ser um afago no delinqüente. Mas em vez de "exemplar", o termo que uso para defini-la é "proporcional".

Unknown disse...

Ahahahaha...

Anônimo disse...

Pois é Juvêncio, quem sabe não será essa mesmo a expressão do alívio do meliante quando ele escapar ileso.

Só o tempo nos dirá!