Projeto de música vai se encorpando

O setup de sintetizadores quase pronto.

Desde o post Retomando, venho compartilhando com os leitores a realização de um velho sonho. Aos pouquinhos, como é cabível para um orçamento apertado, estou finalizando meu primeiro setup de sintetizadores.

Agora, com a adição de mais um componente, o som começa a adquirir ares quase profissionais. Grandioso, encorpado, com muitos recursos para deixar rolar a criatividade. Com certeza não é o top. Mas é o que tem proporcionado os melhores resultados para uma meta eminentemente doméstica, sem nenhuma pretensão extraordinária.

Korg X5D - a novidade

Korg e Roland me parecem equipamentos que se complementam. Cada qual se comporta como especialista em alguma coisa específica. Por exemplo, os timbres de piano do Korg X5D são ótimos. Nele, há um timbre de piano do lendário Korg M1. Há quem não goste dele. Mas montar um piano no Roland SH-201 é uma maluquice sem fim. O Roland me parece mais adequado para um cenário trance music, tal a quantidade de timbres esquisitos. E principalmente a possibilidade quase insana de modificá-los. Ambos, são sintetizadores. Sendo que o Roland vem com um arpegiator, o que possibilita a criação de algumas frases para acompanhamento, restando o solo para o Korg X5D, ou mesmo para o próprio Roland, se optarmos por um split (reservando algumas oitavas para isso) no teclado.

Finalmente, consegui executar alguns roquinhos dos anos 80, com aqueles teclados metálicos estilo Yamaha DX7, outra lenda no mundo dos tecladistas. Tanto que tem até verbete exclusivo na Wikipedia.

Enfim, com o desenrolar deste projeto, já recebi até um convite para tocar em uma banda local. (Calma! O convite foi feito por um sobrinho querido) Mas recusei. Óbvio que ainda não é o momento. O segundo ítem de meu projeto pessoal de retomada na música, é justamente cumprir direitinho a curva de aprendizado com os novos equipamentos e seus volumosos manuais. Para mim, de fato este é o momento mais prazeroso. Destrinchar os manuais e dominar a tecnologia. Passado este momento de pura curtição, quem sabe não faço uma fuzarca algum dia por aí.

Além do mais, definitivamente, não tenho jeito de músico "on stage". Será que vou ter que fazer uma tatuagem, assanhar os cabelos ou sapecar um boné invertido em minha cabeça e fazer aquelas caretas todas.

Brincadeirinha!

;-)