A vida nunca é óbvia, apesar de óbvios os elementos que a compõem: alegria, tristeza, saudade, dor, dificuldades, problemas, euforia, amor, raiva, frustração... Uma colcha de retalhos que, sob uma perspectiva histórica, dá a perceber a grandeza ou a pequenez de quem a teceu.
Os imortais das Academias são assim chamados em razão de suas obras. Ficam estas perenizadas, mesmo após sua morte. Alguns poucos conseguem, no entanto, vencendo o fim da vida terrena, fazer com que suas obras continuem sendo construídas mesmo após a última travessia. Estes são os grandiosos, os admiráveis, aqueles que sempre serão lembrados.
Juvêncio de Arruda Câmara, o Juca do 5a Emenda, teceu uma colcha cuja beleza já era perceptível em vida. Tornou-se imortal porque gerou uma obra, virtual com efeitos concretos, que se eternizou. Mostrou-se grandioso porque conseguiu, mesmo após sua morte, manter sua obra viva, em permanente construção. Deixou um legado que está se multiplicando, como qualquer um pode ver.
Juvêncio vive, mais do que nunca. Viva Juvêncio!
9 comentários:
Viva Juvêncio e viva vc também , Francisco
Abs
Tadeu
Obrigado, grande Tadeu.
Abração.
Muito bem Francisco.
Sem retoques. Direto. No alvo.
Como o mestre nos ensinou.
Dileto amigo, vivemos, como diriam os antigos poetas, no dualismo contraditório. Viva o amigo Juva, como eu o chamava!!!!
Obrigado, amigo Val. Abração.
Viva Juvêncio, Alan!
Viva meu vizinho querido! O mais curioso é que só consigo lembrar dele com seus doze, treze anos, vindo do Chapéu Virado até o Farol, seja para jogar futebol, seja para as festinhas que rolavam na Moscow mítica de nossas saudades.
Juca vive, Edyr. Graças ao que construiu na vida terrena.
Tenho lido tanto, nestes dois últimos dias, a menção a "Moscow" que pretendo resgatar uma dívida este fim de semana. Vamos ver se sai.
Abração.
Yes!
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