Sou como umas moças que eram bonitas e apareciam nuas nos filmes, e tinham de ter uma opinião política. Eu sou assim. Não sei se tem que mudar.
É constrangedor ler essa afirmação de quem um dia declarou que organizava o movimento, orientava o carnaval e inaugurava o monumento no Planalto Central do país!
Contudo são palavras que confirmam que arte e política quase sempre caminham sem opção à disjuntiva, ainda que a vaidade de uns pretenda subordinar aquela à política, ou trazê-las juntas, como chave para o engrandecimento artístico que, de outro modo, em termos estéticos já lhes é garantido.
Mas, se queres saber quem, hoje, desnudou-se com aqueles preconceitos acima grifados, clica bem aqui.
É constrangedor ler essa afirmação de quem um dia declarou que organizava o movimento, orientava o carnaval e inaugurava o monumento no Planalto Central do país!
Contudo são palavras que confirmam que arte e política quase sempre caminham sem opção à disjuntiva, ainda que a vaidade de uns pretenda subordinar aquela à política, ou trazê-las juntas, como chave para o engrandecimento artístico que, de outro modo, em termos estéticos já lhes é garantido.
Mas, se queres saber quem, hoje, desnudou-se com aqueles preconceitos acima grifados, clica bem aqui.
3 comentários:
Meu amigo, o problema é que a imprensa dá uma importância extremada a tudo o que Caetano Veloso faz e diz. Por quê, meu Deus do céu?!! O cara é um cantor e compositor. Ponto. Um cantor e compositor, de mão cheia, tudo bem. Não um filósofo ou cientista político. E é também um mala sem alça de falar sobre todos os assuntos, como se fosse um especialista, uma sumidade. Mas acontece que ele fala e todo o Brasil para, a fim de escutar e debater. Aí ele se convence de que merece a atenção e continua enchendo o saco.
Era só alguém perguntar: Caetano, e o próximo CD? E os shows? Vai viajar em turnê? Não? Então vai pra casa!
Vou pelo caminho do Yúdice apesar de que acho ,Itajaí , que hj se leva tudo muito a sério e uns anos atrás havia peladonas que depois encaixavam um discurso político pra justificar porno-chanchadas , ah isso havia , assim como cantantes que desbundavam como chiquitas no palco e depois se diziam hetero como se o homo fosse o lado artístico onde pode tudo.Acompanhei inclusive isso num show na UFPA em 76 mas tá tudo bem nos dois casos
abraços
Tadeu
Penso que a tal entrevista expõe de maneira clara a psicologia do CV. No fundo, como as mariposas, ele é mesmerizado pelos holofotes da imprensa, que o instrumentaliza sempre que necessário para compor fundo no cenário político.
Daí porque revela autoconhecimento, ao comparar suas atitudes políticas ao comportamento pueril das vedetes.
Ainda que não se deva levar a sério o seu mis-en-scene mais que manjado, que o passado de finória subserviência a ACM bem dimensiona, as grosserias de CV com quem quer que seja não podem ser toleradas.
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