Não, não é mais uma obra sobre o Che, a mais lucrativa biografia do mundo capitalista. Trata-se de livro assinado por David Byrne, outrora Talking Heads, com prefácio de Tom Zé. Trata-se de narrativa em que o roqueiro nos conta do hábito de sempre levar na bagagem uma bicicleta dobrável, para pedalar pelas cidades por onde passa e assim apreender a cultura local.
Sem dúvida é uma prática saudável, quer pela prática de exercício, quer pela vontade de interagir com o cotidiano alheio. Imagino caso Byrne desse um show em Belém, o quão produtivo seria seu aprendizado. Ficaria deslumbrado com a riqueza da cultura citadina, mas estarrecido com a insegurança que o acompanharia por onde andasse: com sorte, não voltaria dobrável para casa e sem a bicicleta.
Aos interessados na leitura, Diários da Bicicleta é publicado pela desconhecida editora Amarilys e custa 49 reais.
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