Duas histórias dominaram a primeira página dos jornais por aqui: o lançamento do iPad e o primeiro "State of the Union" do Obama. O post do Carlos abaixo já falou tudo que eu tinha a dizer sobre a repercussão do iPad. Quanto ao discurso do Obama, acredito que teve mais pontos altos do que baixos. (Leia matéria da White House aqui.)
Este é um momento muito delicado para a presidência Obama. Ele tem sido criticado por supostamente não fazer o bastante contra o desemprego, e ensaia-se por aqui um "uprising" republicano. Em novembro teremos eleições que renovarão 100% da House e uma boa parte do Senado, e muitos republicanos tem esperança de um repeteco do que aconteceu com Bill Clinton em 1996, no seu segundo ano de mandato. Naquele ano, a "revolução" republicana comandada por Newt Gingrich deu o controle de ambas Casas de volta ao GOP, e ameaçou a continuidade do governo Clinton, que teve que governar sem o Congresso a seu lado.
Obama enfrenta o mesmo risco. Por isso, muitos esperavam que seu discurso de ontem fosse representar uma guinada `a direita. Longe disso: Obama fez algumas concessões, e acenou várias vezes a bandeira do "bipartisanship", mas supreendeu a muitos por insistir em seguir o rumo traçado em sua campanha e primeiro ano de mandato. Esta análise do New York Times detalha as diferenças entre as estratégias de Clinton e Obama.
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