domingo, 24 de janeiro de 2010

Jane Austen em NYC



Que o final do século XVIII foi um período muito fértil para a literatura, todo mundo concorda.
Mas quem se interessaria em ler, em pleno século XXI, autores como William Blake e Jane Austen, por exemplo?
A inglesa Austen (1775-1817) é hoje conhecida pelos romances “Orgulho e Preconceito” e “Razão e Sensibilidade”, escritos ainda aos 20 e poucos anos de idade, mas publicou 8 livros no total, todos marcados mais pelo sentimento do que pelo mero pensar.
O amor é o seu tema recorrente e a classe média inglesa o seu grande personagem.
Pela simplicidade e absurda delicadeza, Jane antecipa a moderna literatura inglesa, conduzindo uma dolorosa viagem rumo a si mesma.
Para quem pretende ir à Nova York antes de 14 março, a exposição “A Woman’s Wit: Jane Austen’s Life and Legacy”, no The Morgan Library & Museum , revela mais de 100 itens inéditos, como cartas, manuscritos e primeiras edições, além de desenhos de artistas da época (como Blake). A mim soa como imperdível.
Para os que não podem ir, como eu, sobra a possibilidade de reler algum livro da autora - já retirei meu velho "Orgulho..." da caixa.

5 comentários:

Carlos Barretto  disse...

Melhor ainda, é conhecer a extraordinária Morgan Library. Uma maravilha!

Raul Reis  disse...

Ótima dica, Scylla. Uma das minhas autoras preferidas. Seus romances são clássicos absolutos. Por sinal, há alguns meses li um fantástico reboot de Orgulho e Preconceito chamado "Pride and Prejudice and Zombies". Obviamente não e para os puristas :-)

O livro e super fiel ao original, exceto pelo fato da Inglaterra estar dominada por zombies e as irmãs Bennett serem peritas em artes marciais e sword fighting. Foi um best seller absoluto por aqui, e engracadissimo.

Raul Reis  disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Scylla Lage Neto disse...

Charlie, concordo que é ponto imperdível na Big Apple.
Um dia eu volto...
Abs.

Scylla Lage Neto disse...

Raul, obrigado pela dica.
Confesso que o meu favorito é o seu primeiro livro, "A Abadia de Northanger", que me emocionou pela sensibilidade.
Um abraço.