terça-feira, 19 de janeiro de 2010
New Apple Tablet a Done Deal
Para terror da Sony e seu e-reader e do Amazon e seu Kindle, e para a felicidade geral dos Macheads all over the world, it looks like Apple's new electronic tablet (which will possibly be called iSlate) is a done deal.
The Wall Street Journal reports that Apple is in talks with HarperCollins, one of the largest book publishers in the world, to make its titles available for the new gadget. The story confirms that Apple will probably announce the new tablet on Jan. 27, and it should start shipping out as soon as March.
The WSJ story also raises the possibility that titles for the new iSlate (assuming that this will really be its name) would be sold through the iTunes store, which makes complete sense. Sounds like the long wait is finally going to pay off. Yay!
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12 comentários:
Vamos então agora, deixar pra lá o Kindle, Nook e todos os seus derivados em nome do iSlate? Usando um termo bem amazônico, digamos que "vá fazer serão" no próximo dia 27.
Rssssss
Esse é um campo promissor, em que já imaginamos que o consumidor buscará o leitor eletrônico que garanta o melhor catálogo em qualidade e custo de editoras âncoras. O grande fator limitante, contudo, desanimador ainda hoje, é o número de títulos disponíveis para compra, mesmo em se tratando dos EUA.
Se por outro lado pensarmos em termo de Brasil, onde o custo do livro é estrastoférico e a leitura um hábito pouco e mal difundido, podemos tirar que a moda terá dificuldades de pegar por aqui. Tiremos só pelo exemplo do Blue-Ray que vem claudicando a uns 3 a 4 anos num mercado nacional mais aquecido que o de livros: a tônica é a mescla de aparelhos caros na faixa de 800 reais e mídia cobrada em média a 90 reais em catálogo que praticamente se restringe a blockbusters.
A Apple tem planos de criar uma categoria de produto completamente nova com o iSlate, e build on its own current market niche.
A intenção deles é mudar o jogo completamente: um "e-reader" que na verdade será muito mais que isso. Eles querem um "tablete" multimedia onde tb se possa ver filmes, ouvir musica, play videogames, etc.
Eles vão ter que convencer possiveis compradores que eles devam comprar o iSlate e pagar o mesmo ($1,000 possivelmente) que se pode pagar por um MacBook aqui nos EUA...
Em outras palavras: o nó é saber onde está a tolerabilidade do custo de oportunidade, ou seja, definir o quanto a classe média estaria disposta a pagar para obter e garantir os benefícios tecnológicos prometidos, abrindo mão de outros consumos relacionados ao gadjet, ou a outro nicho tecnólogico com o mesmo nível de importância!
É com essa resposta na mão, que os CEO imaginam garantir a empreitada que inicia nas feiras tecnológicas.
Rapazes.
Futurologia nesta área é algo difícil. Eu não arriscaria qualquer previsão. Contudo, conheço um pouco a biografia de quem faz toda a diferença nesta história toda. Um único homem, chamado Steve Jobs. Um cara que teve a vida voltada não exatamente para o hardware, como muitos ainda pensam. Mas para o mercado e as suas variáveis. E fez isso inclusive, numa época onde o mundo era muito mais dominado pela porcaria dos PCs Wintel, que hoje conhecemos. Numa época amplamente desfavorável do ponto de vista mercadológico, para a inovação dos Macs. O que era o iPod há 10 anos atrás? E o que é hoje? Alguém realmente precisava do iPod? Não.
Mas o mago nos fez precisar. Como? Não só criando um brinquedinho como muitos fizeram, e falharam. Mas criando uma máquina equilibrada, poderosa, utilizando a melhor tecnologia disponível no mundo, (inclusive demandada especificamente pela Apple, como é o caso dos mini HDs da Fujitsu que são a alma do iPod, que hoje, muitos notebooks já utilizam. Em suma, o iPod foi muito a frente de seu tempo.
Mas como disse, não é apenas o hardware. É toda uma estrutura de software que o apoia que é a iTunes Store. Um casamento perfeito de máquina e conteúdo autosustentável financeiramente. Quem não seguiu este caminho, hoje amarga produtos medíocres e tenta imitar os passos da Apple.
Enfim, a iTunes Store pode sim alavancar a proposta do novo tablet ou seja lá o que for lançado na próxima quinta-feira. E os acordos que viabilizarão a nova proposta já chegam aos nossos ouvidos. Poderosos como sempre. Diante disso, exercer a futurologia em se tratando da Apple, é um desafio enorme. Por enquanto, me divirto, assistindo um sucesso atrás do outro. E recomendando aquilo que realmente funciona pela beleza, simplicidade e poder de processamento real, com pouquíssimos traumas.
Não substimem o mago.
Ele faz toda a diferença sim.
Abs
Oh Yeah!
Beatiful.
Barretto,
Em primeiro lugar uma necessária observação: eu não subestimo o discernimento empresarial de Steve Jobs.
Seria uma tolice desconsiderar que o sujeito é um jogador poderoso no mercado, exatamente porque ele é um case de sucesso em inovação. Mas nem isso nos faz esquecer que, no final das contas, todo o problema se expressa pelo embate entre dois modelos lógicos: aquele que produz máquinas únicas, com sistema e programas específicos x aquele que produz sistema e programas para uso na plataforma PC, que hoje ainda detem a maior fatia do mercado mundial.
Eu não duvido que para alguns nichos de mercado, a máxima de que o mundo não foi feito em um só dia é de igual modo válida. Um exemplo: quem apostaria que o carésimo PET-Scan um dia teria seu lugar ao sol no mercado de diagnóstico médico por imagem? Hoje é.
Então se a discussão insuperável com respeito a Mac x PC-Windows é quem vencerá a cana de braço, eu de antemão estou fora da sabatina, porque que penso que os dois nesse momento estão como EUA e URSS no tempo da Guerra Fria.
E bem a propósito do exemplo, devemos reconhecer que futurologia só presta se ancorada em escaneamento/ prospecção séria do horizonte tecnológico, coisa que foge ao meu tempo e competência, ou aos propósitos do blogue.
Entretanto, não deixo de opinar; porque ao sabermos do imperativo tecnológico que conforma a nossa sociedade, ao reconhecer nele um poderoso potencial (des)ordenador das relações sociais, com prazer obrigo-me a seguir por outras dimensões menos, digamos, easy-listen ou palatáveis.Mas penso que as vezes isto custa algum aborrecimento não intecional a aqueles que me leem.
A propósito, tem um sujeito furioso com o post, que aguarda ser publicado. De antemão anuncio que ele não ficou nada, absolutamente nada satisfeito com os rumos dessa prosa.
Abs.
Itajaí
Quanto ao sujeito, não detectei nele nehum insight sobre o que estamos discutindo. Absolutamente nada aliás.
E sinceramente, pessoalmente, nem pretendo considerá-lo, se me permite. É minha forte convicção, conforme já expliquei em nosso canal paralelo. Não sou da turma da tolerância a certas expressões deselegantes e mal educadas. E não arredo pé desta postura. Fosse de minha lavra o post, já tinha...
Ah. Vc sabe.
Abs
Sou um ávido leitor de livros. Aguardo, ansioso, o iSlate ou o que vier, de melhor, para comprar e ler livros em português. Será que ainda vai demorar muito? O moderno, hoje, parece até antiquado, tanta a rapidez e avidez do mercado, não é?
Abs
Edyr
PS E afinal, amigos, troco meu Vaio Z por um Mac Pro?
É certo que no comentário em stand by não há contribuição ao debate, o que se pede gentilmente a todos, que aqui nos visitam, façam pois um bom debate dá robustez a um blogue. Por outro lado, ainda que tenha o pavio tão ou mais curto que o seu, na minha opinião deveria ser publicado. Neste caso, em específico, para fins educativos.
Abs.
Pessoal, está tudo se encaminhando como previsto. E isso por si só já nos garante um maravilhoso e enorme grau de incerteza nas previsões.
Sobre isso, no artigo "The Apple Guessing Game", David Pogue do NYT faz uma apropriada citação ao poeta escocês Robert Burns: “There is no such uncertainty as a sure thing".
Em se tratando de Apple, as coisas estão se encaminhando para algo realmente grande. Quem sabe, no porte do anúncio do iPhone.
Os elementos estão todos aí para quem souber observar.
Não bastassem os rumores, os vazamentos de informação cuidadosamente orquestrados (ou não) por figurões da da indústria cultural no últimos meses, agora para encerrar a semana que passou, uma grande desvalorização nas ações da Apple pode ser percebida. E com participação direta de uma instituição fianceira do porte do Deutsche Bank. Isso, mesmo com a invejável saúde financeira da firma de Cupertino que emplaca um recorde atrás do outro em vendas, rentabilidade e faturamento.
Senhores o terreno está preparado para um grande lançamento!
E tem gente que vai ganhar rios de dinheiro com isso. Quisera eu ser um deles.
É isso, ou um retumbate fracasso como no caso de Apple TV e Mac Cube. Apostas que nunca decolaram essencialmente por conta o alto preço. Sim, diferente a M$ e Sony que subsidiaram a venda de Zunes, XBoxes e PS3s, a Apple (Steve Jobs) não é assim. Ela (ele) é boa (bom) e arrogante demais para isso.
Reitero, em se tratando de Apple tudo é possível e tudo é muito, muito intenso.
Segue o link para o post do David Pogue (um notório conhecedor e amante do universo Apple): http://pogue.blogs.nytimes.com/2010/01/23/the-apple-guessing-game/
PS: Antes que eu esqueça, sim, o Raul está certo em tudo que disse.
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