Comentarista anônimo do post Um Drink no Inferno diz que direita e esquerda se distinguem pelo uso da mão que irá roubar. Considero esse tipo de piadinha infame uma clara expressão do agir de extrema-direita, que, ao amesquinhar o fazer político taambém aponta, ainda que não o diga claramente, para conduzir a ação política fora do alcance das regras democráticas, ao bel prazer de seu próprio interesse e projeto de sociedade.
Pensar assim é igual a abolir a liberdade de imprensa, justificando o ato espúrio na conduta abusiva que alguns jornalistas cometem ao usar dessa liberdade para fins que não a transparência da informação; ou pior, pela coragem daqueles justos que dão transparência ao que para os poderosos deveria estar por conveniência deles sepultado.
Como tudo, ainda mais na pluralidade da vida política - e isso instabiliza o nosso anônimo -, a democracia tem suas dores e seus partos. Tal como hoje bem lembrou Patrus Ananias, em sua despedida do Ministério do Desenvolvimento Social: na algaravia da democracia tudo é melhor que o retumbante silêncio da ditadura.
É por essa exuberância da vida social, na plenitude democrática frente ao cotidiano de seus desafios, os do passado e os novos, que nos cabe lembrar aos filisteus, aqui assim nomeados como os que sonham a sua superioridade indissociada da assepsia de um Poder Legislativo fechado, ou com a expressão de uma sociedade pacificada ao modo dos cemitérios, que está aí a História para comprovar que as sociedades avalistas de um mundo politicamente asséptico, nada legaram que nos orgulhásemos de transferir ao futuro.
Pensar assim é igual a abolir a liberdade de imprensa, justificando o ato espúrio na conduta abusiva que alguns jornalistas cometem ao usar dessa liberdade para fins que não a transparência da informação; ou pior, pela coragem daqueles justos que dão transparência ao que para os poderosos deveria estar por conveniência deles sepultado.
Como tudo, ainda mais na pluralidade da vida política - e isso instabiliza o nosso anônimo -, a democracia tem suas dores e seus partos. Tal como hoje bem lembrou Patrus Ananias, em sua despedida do Ministério do Desenvolvimento Social: na algaravia da democracia tudo é melhor que o retumbante silêncio da ditadura.
É por essa exuberância da vida social, na plenitude democrática frente ao cotidiano de seus desafios, os do passado e os novos, que nos cabe lembrar aos filisteus, aqui assim nomeados como os que sonham a sua superioridade indissociada da assepsia de um Poder Legislativo fechado, ou com a expressão de uma sociedade pacificada ao modo dos cemitérios, que está aí a História para comprovar que as sociedades avalistas de um mundo politicamente asséptico, nada legaram que nos orgulhásemos de transferir ao futuro.
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