Imagem: Scylla Lage Neto
À morte
"Morte, minha Senhora Dona Morte,
Tão bom que deve ser o teu abraço!
Lânguido e doce como um doce laço
E como uma raiz, sereno e forte.
Não há mal que não sare ou não conforte
Tua mão que nos guia passo a passo,
Em ti, dentro de ti, no teu regaço
Não há triste destino nem má sorte.
Dona Morte dos dedos de veludo,
Fecha-me os olhos que já viram tudo!
Prende-me as asas que voaram tanto!
Vim da Moirama, sou filha de rei,
Má fada me encantou e aqui fiquei
À tua espera... quebra-me o encanto."
(Florbela Espanca)
13 comentários:
O que é aquilo que está no tabuleiro?
Prof. Alan, é uma rastejante criatura que recebeu o doce abraço do nada lânguido laço.
Andas comendo serpentes, Scylla?
Rsssss
Isso é ecologicamente correto?
No, Charlie, nada parecido com cobras!
Rssss
André, não vejo nada incorreto em fotografar os hábitos alimentares e preferências gastronômicas da nossa região.
Quanto a comer, estimular a ingestão, comprar e comercializar os pobres quelônios, aí concordo que não é nada correto.
Abs.
Scylla, meu amigo, tira essa foto daí antes que alguém mais veja...
Ao casco fogo em brasa.
À carne vinagre adocicado enfeitado com azeitonas pretas de raivas e de indiferença.
Às patinhas chupadas estaladas, desentupidora do caos.
Quê Lônio visse tudo bem, mas comer as indigestas observações, vão muitos clics.
Valeu a degustação visual "O Belo e o feio", pariram o horror.
Abdias, adorei o texto.
Que Lônio viva muito!
Falta o pitiú do baixo amazonas.
Interested in a side of vomit to go with your main dish, sir?
Abdias, você é um conhecedor!
No, Raul, thanks.
I'd love a bit of farofa.
To go, of course!
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