De nosso amigão e contador de histórias André Nunes, sobre o post O Meu Dia dos Pais.
Acompanhei, de longe, tuas aventuras com teus filhos. O Terra do Meio foi imaginado exatamente para isso, quarenta anos atrás.
Ao te ver vi a mim mesmo. Andrezinho, Lafa, Pedro, Nando aprendendo a nadar, a remar, a pescar. Pulando de uma árvore que renitiu em ficar no meio do rio depois da cheia.
Havia um velho miritizeiro do qual pendia um cipó. Imagina o que eles aprontaram.
Depois, ao te ver, os vi, tal como tu, agora com meus netos. Vi Lais, Letícia, Leila, Nandito, Mateus, Mariana, Alexia e Bia.
A Bia tem a idade da filha do Yúdice, mas, assim como os pais e os primos, sabe que o Uriboca é um rio encantado. Todo mundo sabe, e acredita piamente que lá moram as entidades do fundo. O Caboco Jururé, a Iara, que nas noites de lua cheia aparece sentada no tronco com seus cabelos longos cobrindo os seios e espraiando-se no reflexo de prata.
Meus filhos e os filhos e filhas deles ouviram essas histórias, e mais, o assobio da matinta, o grasnar da rasga-mortalha, o curupira, a porca sem cabeça, o mapinguari.
Antes era um barracão tosco, chão batido, coberto de folhas de off-set de jornal e um mundo de redes. Sem luz elétrica ou água encanada. Mas tinha todo aquele pessoal da encantaria.
Fique emocionado com teu relato. O Uriboca está cumprindo com o prometido. Foi preservado para pessoas como tu, teus filhos, os filhos dos meus filhos, os netos dos meus companheiros de jornada.
Muito obrigado,
Ao te ver vi a mim mesmo. Andrezinho, Lafa, Pedro, Nando aprendendo a nadar, a remar, a pescar. Pulando de uma árvore que renitiu em ficar no meio do rio depois da cheia.
Havia um velho miritizeiro do qual pendia um cipó. Imagina o que eles aprontaram.
Depois, ao te ver, os vi, tal como tu, agora com meus netos. Vi Lais, Letícia, Leila, Nandito, Mateus, Mariana, Alexia e Bia.
A Bia tem a idade da filha do Yúdice, mas, assim como os pais e os primos, sabe que o Uriboca é um rio encantado. Todo mundo sabe, e acredita piamente que lá moram as entidades do fundo. O Caboco Jururé, a Iara, que nas noites de lua cheia aparece sentada no tronco com seus cabelos longos cobrindo os seios e espraiando-se no reflexo de prata.
Meus filhos e os filhos e filhas deles ouviram essas histórias, e mais, o assobio da matinta, o grasnar da rasga-mortalha, o curupira, a porca sem cabeça, o mapinguari.
Antes era um barracão tosco, chão batido, coberto de folhas de off-set de jornal e um mundo de redes. Sem luz elétrica ou água encanada. Mas tinha todo aquele pessoal da encantaria.
Fique emocionado com teu relato. O Uriboca está cumprindo com o prometido. Foi preservado para pessoas como tu, teus filhos, os filhos dos meus filhos, os netos dos meus companheiros de jornada.
Muito obrigado,
Nenhum comentário:
Postar um comentário