quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Nas horas em que estou só, não mato, não roubo.

Imagem feita com a Panasonic Lumix DMC-FP1
Ontem andei cometendo algumas bobagens com estes dois aí. Vez por outra eu cometo mesmo. Mas meu ofício verdadeiro, exige que eu tenha sempre ótimas válvulas de escape, que garantam minha paciência, meu equilíbrio, enfim, o tirocínio adequado e desejável para aquelas horas difíceis. E assim tem funcionado ao longo de anos. Felizmente, de meu próprio trabalho, tiro o provento necessário para fazê-lo melhor. 
Com estes dois, eu passo horas criando sons instantâneos, os quais, nunca consigo reproduzir depois, quando solicitado. Não escrevo música, deixando-a fluir ao acaso, ao sabor do espírito e dos humores eletrônicos dos sintetizadores. Não gravo nada por pura preguiça. E também para não perder o prazer do momento, com a pressão do registro definitivo. Trata-se de um exercício poderoso de introspecção musical, capaz de elevar nossa alma às alturas. Algo, possivelmente horrível para potenciais espectadores, os quais nunca convido. E acreditem. É mesmo tenebroso e enfadonho. Mas vital para minha sobrevivência. 
E aproveito para mostrar uma imagem feita com nova câmera "pau-pra-toda-obra" que acabo de adicionar ao arsenal de brinquedos que me permito utilizar. Trata-se de uma Panasonic Lumix DMC-FP1. Baratinha, prática, cabe no bolso facilmente, com zoom ótico de 4 X e 12 megapyxels. Quase que totalmente automática. Nem pense em controles manuais de abertura e velocidade de obturador. É do tipo point and shot. Precisamente o que precisava para transportar meu olhar diletante, sem ter que carregar uma mochila de equipamento fotográfico. E com ela, dá pra fazer alguns videozinhos "diz que" em HD. Como este que eu editei com o iMovie e publiquei agora mesmo em meu canal no You Tube.
Sei que pode parecer intragável para alguns, compartilhar esta e outras iniciativas. Me desculpo. Mas quem sabe alguém com a alma transtornada, e com os mesmos instáveis proventos de classe média, não perceba que há muitas maneiras de manter a bússola azeitada, a cabeça em cima do pescoço, sem fazer mal a ninguém.

2 comentários:

Lafayette disse...

E esta "marcação" "a la" Últimas Horas de Hitler", no fundo? Não me diga que tens perto uma daquelas bate-estacas de construção?

Carlos Barretto  disse...

Kkkkkk!
Tenho sim. E a obra, está só no início.
Putz!