Como num gigantesco caleidoscópio de influências um tanto nonsense que pretensiosamente tenta juntar num mesmo caldeirão musical artistas como: David Bowie, The Cure, The Beatles e The Kinks. O Pulp apesar da crítica o rotular como britpop, sinceramente não me convence.
O Pulp é mais do que isso. É genial dentro dessa proposta, beirando, em várias de suas canções, o que um dedicado investigador de talentos (desculpem-me a pretensão nada modesta) da renovação, frescor e algo realmente diferente dentre desses milhões de novas bandas espalhadas em todas as direções, parece reunir quase – eu disse quase, o som do século XXI.
Poucas, muito poucas bandas me chamaram a atenção de maneira tão arrebatadora como o Pulp e o Muse, que está abrindo os shw's do U2 aqui no Brasil.
Seu nome, igualmente genial, foi inspirado num fenômeno recente desse mundo web 2.0.
Pulp ou ainda pulp fiction ou revista pulp são nomes dados a revistas feitas com papel de baixa qualidade (a "polpa") a partir do início da década de 1900.[1]
Essas revistas geralmente eram dedicadas às histórias de fantasia e ficção científica e não raro o termo "pulp fiction" foi usado para descrever histórias de qualidade menor ou absurdas (é esse sentido da palavra que o diretor Quentin Tarantino usou para nomear seu filme Pulp Fiction - Tempo de Violência). A despeito disso, vários escritores famosos já trabalharam em pulps, como Isaac Asimov que escreveu para a Astounding Science Fiction, dentre outras. Outros foram Raymond Chandler e Dashiell Hammett, ambos em início de carreira. Perceba que são todos autores estadunidenses pois foi nos Estados Unidos que as revistas pulp tiveram maior expressão.
A personagem O Sombra surgiu num programa de rádio, onde quem lhe emprestava a voz (e a famosa gargalhada sinistra) era o ator e diretor Orson Welles e depois foi adaptado para as revistas pulp[2].
As pulps eram um tipo de entretenimento rápido, sem grandes pretensões artísticas, ainda que bastante divertidas. Pode-se dizer que, em uma época sem televisão, elas ocupavam o papel que as séries de televisão ocupam nos dias atuais.
Os super-heróis das histórias em quadrinhos são considerados derivados da literatura pulp[3].
Mas, voltando ao Pulp (banda), o especial foi produzido num fôlego no último sábado, 9, dentro do mesmo fôlego do volume 2.
Tirem as suas próprias conclusões.
Set List
1. Pulp - "A Little Soul (Alternative Mix)"
2. Pulp - "That Boy's Evil"
3. Pulp - "Le Roi Des Fourmis"
4. Pulp - "Yesterday"
5. Pulp - "Forever In My Dreams"
6. Pulp - "What Do You Say?"
7. Pulp - "Razzamatazz (Acoustic Version)"
8. Pulp - "Dogs Are Everywhere (Acoustic Version)"
9. Pulp - "Joyriders (Acoustic Version)"
10. Pulp - "Coy Mistress"
11. Pulp - "I Want You (Demo)"
12. Pulp - "Countdown"
13. Pulp - "Death Goes to the Disco"
14. Pulp - "My Legendary Girlfriend"
15. Pulp - "Don't You Want Me Anymore"
16. Pulp - "She's Dead"
17. Pulp - "Down by the River"
18. Pulp - "Dogs Are Everywhere"
19. Pulp - "The Mark of the Devil"
20. Pulp - "97 Lovers"
21. Pulp - "Little Girl (With Blue Eyes)"
22. Pulp - "Blue Glow"
23. Pulp - "Countdown [Extended Version]"
24. Pulp - "Mis-Shapes"
25. Pulp - "Pencil Skirt"
26. Pulp - "I Spy"
27. Pulp - "Disco 2000"
28. Pulp - "Live Bed Show"
29. Pulp - "Something Changed"
30. Pulp - "Sorted for E's & Wizz"
31. Pulp - "F.E.E.L.I.N.G.C.A.L.L.E.D.L.O.V.E"
32. Pulp - "Underwear"
33. Pulp - "Monday Morning"
34. Pulp - "Bar Italia"
35. Pulp - "Mile End"
36. Pulp - "PTA"
4 comentários:
Pulp é cult.
Sensacional!!
Totalmente cult Scylla.
Também acho Carlos.
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