domingo, 10 de abril de 2011

Rush Special Vol.7




Ao longo de duas semanas, fiz uma imersão no trabalho do Rush. Esse tipo de ação, alguns chamam de hobby, eu prefiro chamá-la de paixão. A que tenho pela música e todos os desdobramentos que acompanham.

Com este vol.7, o penúltimo de uma série (veja nos post's abaixo) inicialmente planejada para seis volumes, eis que consegui com um amigo, fanático pela banda, os dois últimos Cd's que ainda não tinha na minha coleção.

Veja esse pequeno quadro na Wikipédia, a enciclopédia livre da internet, que reúne com precisão a discografia do Rush. É possível conferir o impressionante sucesso de vendas dos canadenses de Ontario. São dezenas de discos de ouro e platina. Mais de 120 milhões de cópias, milhares de show's, dezenas de turnês mundias – todas, sem exceção – com estupendo sucesso de público e de crítica. Uma banda que, aos 42 anos de estrada, reformulou novamente seu som, como conferiremos no último volume – o oitavo – a ser publicado aqui.

Nos especias aqui publicados, será incluídos no Vol.8! Os dois últimos trabalhos da banda:

Desta forma, encerraremos a série, com todos os discos do Rush. Convido os leitores para conferirem (abaixo) a crítica do álbum Moving Pictures.

Um exclente domingo a todos.

Selo Mercury
Produção • Terry Brown · Rush
Projeto gráfico • Hugh Syme
Nacionalidade • Canadá
Duração • 39:44

Desde os meados dos anos 70, o Rush vinha sendo uma grande atração em shows. Também foi uma das poucas bandas de rock progressivo que soube mudar e se adaptar à new wave. Em 1980, o trio de Ontário simplificou o seu som no sétimo LP de estúdio, Permanent Waves, que refletia influências do Police, do Talking Heads e de Peter Gabriel. O disco continha o sucesso “Spirit of Radio”, uma mistura exuberante de pop, metal e ska, com a qual o letrista e baterista Neil Peart demonstrou que conseguia escrever músicas sobre temas universais.

A banda também estava fazendo experiências com uma instrumentação diferente. O baixista e cantor Geddy Lee passou a tocar os sintetizadores Minimoog. Oberheim e Moog Taurus. Ele fazia várias coisas ao mesmo tempo no palco, usando todos os membros do corpo para recriar os avanços tecnológicos presentes no disco. O Lp seguinte seria ainda mais bem realizado, apesar da piada tola que juntava seu título com a foto da capa.

Moving Pictures começa com o sucesso de rádio “Tom Sawyer”. Esta ode ao individualismo sobrepõe os riffs virtuosos da guitarra pesada de Alex Lefeson a textura eletrônica de fundo, enquanto Pearl dispara viradas rápidas de bateria para sustentar o todo. A voz melódica de Lee ilumina o pedido de privacidade de “Limelight” e, em “Vital Sings”, mistura um refrão dramático a um reggae futurista. “The Camera’s Eye” é um referencial urbano em vez de mundos de fantasia.

“Red Barchetta” é, como diz o nosso companheiro aqui do Flanar, Scylla Lage Neto, a música definitiva para guiar um automóvel em alta velocidade num retão desses sem fim e sem pressa de chegar ao destino.

Este disco foi confirmado como quádruplo de platina, o álbum mais vendido ao longo dos 42 anos da carreira (ainda em andamento) do Rush.

Set List

1 "Rush - 01 - Tom Sawyer"
2 "Rush - 02 - Red Barchetta"
3 "Rush - 03 - YYZ"
4 "Rush - 04 - Limelight"
5 "Rush - 05 - The Camera Eye"
6 "Rush - 06 - Witch Hunt"
7 "Rush - 07 - Vital Signs"

4 comentários:

Scylla Lage Neto disse...

Val, suas postagens sobre o Rush foram irrepreensíveis, no melhor estilo DJ VAMP.
Nota 10 em todos os quesitos!

Orlando disse...

RocknRoll! Tenho visitado todos os dias esse post

Val-André Mutran  disse...

Claro que não mereço a deferência.
Como gosto de desafios e não perco a mania de abrir o pequeno Baú, já estou em fase final, ainda mais trabalhosa para uma série de maior fôlego.
– Suprise!
Calculo 15 especiais de uma única banda. A segunda maior paixão que tenho depois do Led Zepplein.
Quem será?

Val-André Mutran  disse...

Orlando.
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