Ciranda tecnológica

Mal o novo ano se inicia e já começamos a ouvir rumores sobre novos iGadgets da Apple. Chega-se a especular, que ao menos DUAS novas versões de iPad seriam lançadas em 2012! Que coisa!

Segundo o post original do Blog MacMagazine, o novo iPad não teria nenhuma mudança de design externo, além de ficar 1 mm mais gordinho. Porém, a exemplo do que aconteceu com o iPhone 4S em relação a geração anterior, seria um pouquinho mais bombado no hardware, fora do alcance do olhar desavisado dos usuários comuns.

O atual iPad 2, possui 2 câmeras: uma frontal VGA bem tosca, e uma traseira com capacidade algo superior. Ambas, em minha opinião, absolutamente decepcionantes. Segundo os rumores citados pelo Mac Magazine, a versão 2012 do iPad viria com uma câmera frontal Facetime HD (seja já o que isso signifique, será bem melhor que atual) e uma traseira análoga a do iPhone 4 S (ou seja, 8 megapyxels e vídeos em HD 1080 pyxels). 

Muito bem. Este é apenas um dos rumores mais modestos. O fato é que há quem (como sempre, se dizendo dono de fontes fidedignas) aponte para algo ainda maior. Não apenas UMA. Mas DUAS versões de iPads seriam lançadas em 2012!

Bem. E o que nós, consumidores, a maioria sem grana brotando em alguma árvore no quintal devemos concluir disso? A resposta, em minha opinião, continua a ser simples. Em primeiro lugar, avalie se você realmente precisa de um tablet como o iPad. Em segundo lugar, abstenha-se de acompanhar o ritmo da indústria. Eles seguem um outro mantra, que certamente não é a preservação de seu bolso. Seguem o ritmo de mercado, tentando sempre estar um passo à frente da concorrência, que, por sua vez, deve continuar fazendo exatamente o mesmo. Imitando o produto original da Apple, sempre acrescentando algo mais.

Essa ciranda tecnológica só interessa a eles. E de maneira nenhuma aconselhamos que alguém precise acompanhá-la. Conheço pelo menos 2 amigos que estão plenamente satisfeitos com suas versões 1.0 do iPad.

Contudo, sempre há quem deseja e, principalmente, tem poder econômico para acompanhar o ritmo da indústria. Neste caso, a exemplo do comércio de veículos automotores, vender a versão atual no momento certo reinvestindo no produto mais recente, ainda é a melhor maneira de perder menos grana.