sábado, 21 de janeiro de 2012

O incrível datacenter do Facebook

800 milhões de usuários!
Este é o número impressionante de pessoas com contas na rede social mais popular do mundo. Parece que foi ontem que assistimos (através do filme "A Rede Social"), um nerd e emberbe Mark Zuckerberg comemorar tímidamente a primeira marca de 1 milhão de usuários. 
É óbvio que, se conseguimos acessar com rapidez nosso perfil ou "feed de notícias" no Facebook, além de uma boa conexão a web, deve haver um superhipermega investimento da empresa em hardware de alta confiabilidade, capaz de lidar com as demandas de todas essas pessoas simultaneamente. Mais precisamente, falamos de um datacenter monstro, com poder de armazenamento/processamento indescritíveis com backup de energia poderoso e confiável, capaz de manter tudo em funcionamento em regime 24 x 7.
Pois ele existe e foi feito em parceria com a Intel, localizado em Prineville, no estado americano do Oregon. E segundo o Olhar Digital, há previsão de construir mais 2 iguais.
O datacenter de Prineville tem um perfil no Facebook que você pode até curtir, se desejar.
Mas antes disso, assista ao vídeo abaixo. Ele foi feito em 2009. Na época, eles ainda nem tinham os atuais 800 milhões de almas. Mas vale pelas imagens de bastidores de um datacenter do Facebook.



Bacana, não?
Agora, vamos pensar um pouquinho. Um hardware destes, processando sabe lá quantos milhões de dados por segundo, vai produzir uma boa quantidade de calor. Daí as salas ultra refrigeradas, com enorme dispêndio de energia, que talvez obriguem os raros funcionários envolvidos na sua manutenção, a usar roupas para esquiar nos alpes.
Pois fique sabendo que o Ártico é o local do próximo datacenter do Facebook.
Para mais detalhes, clique aqui.
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Atualizado às 20:36 h para incluir o vídeo.

6 comentários:

Anônimo disse...

Não tenho Facebook. Primeiro, não tenho tempo (nem paciência) pra toda a interação que ele exige, com sua intrincada etiqueta social-digital (cutucar, curtir, postar, interagir, etc...).

Segundo, pra entender aquilo, com todas as suas possibilidades, comandos, minuciosidades, tem que fazer uma pós-graduação.

Terceiro, mas é o mais importante: não me agrada saber que seguidamente o Facebook é acusado de violação de privacidade, inclusive em algumas ocasiões admitindo que fez isso realmente.

Aliás, não frequento nenhuma dessas redes sociais, só o Twitter. Sei que o Google me colocou num negócio lá, por conta do acesso ao Blogger, mas não sei nem o que tem meu lá...

Marise Rocha Morbach disse...

Prof. Alan, eu tô no Facebook na base dos 132 amigos,rsrsrsrs; e saí do Twitter por pura falta de tesão nesse tipo de rede de textos muito curtos. Agora que é uma cifra impressionante essa que o Carlos Barreto está trazendo,é sim!
Ontem o meu filhote estava fazendo uma observação interessante. Na internet pode-se obter informações sobre tudo,inclusive sobre como fazer bombas caseiras e matar pessoas, mas ninguém está interessado. Os únicos interessados em censurar a internet são os que estão perdendo dinheiro ou poder. Abração.

Carlos Barretto  disse...

Pronto, Marise.
Estamos de acordo. Acabei de responder sua pergunta no outro post. E minha resposta, pega exatamente o mesmo viés do seu comentário aqui.
Bjs

Francisco Rocha Junior disse...

Como diriam os gringos: amazing!

Anônimo disse...

Marise, a propósito do seu comentário sobre a censura na rede, tá rolando uma piada na internet: dizem que o FBI vai liberar o Megaupload, pois depois que ele foi fechado os agentes do FBI não conseguem mais baixar música e pornografia...

Piadas à parte, não sou favorável à pirataria, mas sou menos favorável ainda aos preços escorchantes que são cobrados por algo tão barato e fácil de reproduzir que é um arquivo digital.

Marise Rocha Morbach disse...

Taí Prof. Alan uma questão importante: o preço da mercadoria. Os caras vão dizer que pagam milhões de impostos e salários; e é verdade. A indústria da tecnologia digital gasta milhões para manter os cérebros funcionando; além dos custos de componentes, etc. Ok! A indústria fonográfica tem custos altos, mas não penso que temos porque pagar a vida milionária de milhares de compositores e artistas. Eles que ponham as malinhas no carro e vão fazer shows e ganhar dinheiro ao vivo e a cores. Vejo o mesmo com a indústria do cinema no qual meia dúzia de artistas vivem de fazer caridade com nem 1% do que ganham. O mesmo se aplica ao milionário mercado do esporte nos E.U.A. Penso que devemos discutir os lucros porque senão a coisa fica mole prá alguns e em regime de servidão prá milhares. Por que assalariados de nível médio do mundo inteiro vão se preocupar em comprar produtos "originais" se estão na corda banda do mercado mundial de salários e estão passíveis de desemprego como qualquer outro das grandes industrias do entretenimento? Essa é pergunta que precisa ser respondida no momento em que o meio técnico de difusão pode ser acessado por milhares em qualquer lugar do planeta.