Hoje é dia de festa em Flandres - a parte norte da Bélgica, onde se fala neerlandês. Hoje é dia da Ronde van Vlaanderen - a Volta de Flandres - , uma das competições mais clássicas do ciclismo mundial. Talvez a segunda mais importante, depois da Volta da França, que descrevi aqui no Flanar há cerca de dois anos.
A Ronde acontece há quase 100 anos. Começou em 1913, mas foi interrompida entre 1915 e 1918 por causa da I Guerra Mundial. Assim a edição deste ano é a de número 96. A largada 2012 foi há pouco da praça central de Brugge e o percurso tem cerca de 280 km por mais de 20 cidades e vilas flamengas. Fomos ver, agora há pouco, a passagem dos 199 ciclistas aqui pelo nosso bairro em Brugge - onde fiz a foto acima.
É algo impressionante pelo aparato em torno da prova. Ciclismo profissional tem mais prestígio e talvez até mesmo mais patrocínio publicitário que Fórmual 1 nesta parte da Europa. Hoje são mais de 300 jornalistas que cobrem a Ronde - e isso inclui trasmissão vivo de rádio e TV em diversos canais europeus.
Os flamengos, em particular, são loucos por este esporte. E são praticantes amadores e torcedores tão fanáticos quanto os de futebol. Não é para menos: os flamengos têm fama no ciclismo como os brasileiros têm nos gramados. Há mesmo um termo para um craque flamengo do ciclismo: flandrien.
Ontem, um dia antes da Ronde oficial, mais de 15 mil pessoas participaram da competição entre amaradores no mesmo circuito da competição profissional.
E assim, os flamengos mantém a esperança de seguir sendo a elite do ciclismo belga e mundial. Na Ronde mesmo, os neerlandofonos são a maioria dos 67 belgas vencedores da Volta de Flandres (no ranking aparecem ainda Itália 10 vezes, Holanda 9, França 3, Suíça e Alemanha 2 vezes cada, e EUA e Dinamarca 1 vez cada).
E em dia de Ronde, todo mundo segue na frente da TV, em animado almoço, com a família e amigos, que vai durar a tarde toda.
A Ronde acontece há quase 100 anos. Começou em 1913, mas foi interrompida entre 1915 e 1918 por causa da I Guerra Mundial. Assim a edição deste ano é a de número 96. A largada 2012 foi há pouco da praça central de Brugge e o percurso tem cerca de 280 km por mais de 20 cidades e vilas flamengas. Fomos ver, agora há pouco, a passagem dos 199 ciclistas aqui pelo nosso bairro em Brugge - onde fiz a foto acima.
É algo impressionante pelo aparato em torno da prova. Ciclismo profissional tem mais prestígio e talvez até mesmo mais patrocínio publicitário que Fórmual 1 nesta parte da Europa. Hoje são mais de 300 jornalistas que cobrem a Ronde - e isso inclui trasmissão vivo de rádio e TV em diversos canais europeus.
Os flamengos, em particular, são loucos por este esporte. E são praticantes amadores e torcedores tão fanáticos quanto os de futebol. Não é para menos: os flamengos têm fama no ciclismo como os brasileiros têm nos gramados. Há mesmo um termo para um craque flamengo do ciclismo: flandrien.
Ontem, um dia antes da Ronde oficial, mais de 15 mil pessoas participaram da competição entre amaradores no mesmo circuito da competição profissional.
E assim, os flamengos mantém a esperança de seguir sendo a elite do ciclismo belga e mundial. Na Ronde mesmo, os neerlandofonos são a maioria dos 67 belgas vencedores da Volta de Flandres (no ranking aparecem ainda Itália 10 vezes, Holanda 9, França 3, Suíça e Alemanha 2 vezes cada, e EUA e Dinamarca 1 vez cada).
E em dia de Ronde, todo mundo segue na frente da TV, em animado almoço, com a família e amigos, que vai durar a tarde toda.
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