Imagem: TSE |
Amanhã, uma vez mais, vamos nos encontrar com ela: a urna eletrônica.
Para quem não sabe, à grosso modo a urna é uma jovem senhorita com cerca de 26 anos. Se levarmos em conta sua primeira utilização no ano de 1986, mesmo que não exatamente com o perfil, amplitude e tecnologia embutidas na atualidade, esta é sua idade. Entretanto, se considerarmos o momento em que de fato foi implantada em todo o território nacional, ela ainda é uma criança emberbe com apenas 12 anos.
Ao longo do tempo, muitas modificações foram feitas, sempre objetivando a segurança e a eficiência da apuração dos votos. Algumas, muito importantes (e surpreendentes). Como por exemplo, a mudança de seu sistema operacional de Windows CE (pasmem!!) para Linux a partir de 2008.
Contudo, apesar de toda esta trajetória de contínuo aperfeiçoamento, seria a votação eletrônica realmente segura?
A resposta para muitos da área de TI é conhecida e costuma vir na ponta da língua: nenhum sistema é absolutamente seguro. Mesmo assim, o TSE continua afirmando oficialmente que a urna é superhipermega segura. À tal ponto que, nós brasileiros, com a mãe no peito e o hino nacional na ponta da língua, teríamos carradas de motivos para nos orgulharmos de todo o processo eleitoral eletrônico adotado no país.
Bem. Segundo o Gizmodo BR, talvez não seja bem assim.
Atualmente, a mistura considerada ideal é de confiança em software, mas também em transparência em sua apuração, seja com votos impressos ou escaneados, seja com a confirmação pessoal de um registro digital — a garantia de que seu voto realmente foi computado.
Leia a íntegra clicando aqui.
Um comentário:
Barreto, sou daqueles que tem confiança na urna eletrônica.
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