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É curioso o tempo e a mistura dos tempos com o amor. Cada vez mais ele parece desorganizar o mundo dos ávidos pelas certezas amorosas. Mas, e o mundo dos ávidos pelas mudanças amorosas? Há um céu posto em algum lugar. Há um inferno ardendo em um outro. Há o amor eterno. Há o amor passageiro. Há o amor casual. Há o amor sério. Há o amor masculino. Há o amor feminino.Há o amor homossexual. Há o amor bissexual. Há o amor assexual. Há o amor que não pode viver sozinho. Há o amor que detesta os outros. Há de tudo. E há o tempo. Aquele que serve para dizer se o amor é verdadeiro ou falso. Aquele das bodas de ouro, de prata, de diamante. Há o amor da fé. Há o amor pela ciência. Há o pela droga. Mas há quanto tempo? É amor? Mas há quanto tempo? Curioso! Um pedra: quanto tempo? Um amor? Quanto tempo? Mas já separaram? O tempo do amor: e o da pedra? Qual mais amorável? Quanto tempo, o amor verdadeiro? Quanto tempo acaba o amor? E se Eu morrer, como fica o amor? E se o amor matar, onde fica o amor? E se for jovem, o amor? E se for velho, o amor? E se for belo? E se for feio? E se não for nada daquilo, o amor? E se for torto? E se for enviesado? E se for louco? Qual o tempo do amor? Quanto tempo, o amor?
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É curioso o tempo e a mistura dos tempos com o amor. Cada vez mais ele parece desorganizar o mundo dos ávidos pelas certezas amorosas. Mas, e o mundo dos ávidos pelas mudanças amorosas? Há um céu posto em algum lugar. Há um inferno ardendo em um outro. Há o amor eterno. Há o amor passageiro. Há o amor casual. Há o amor sério. Há o amor masculino. Há o amor feminino.Há o amor homossexual. Há o amor bissexual. Há o amor assexual. Há o amor que não pode viver sozinho. Há o amor que detesta os outros. Há de tudo. E há o tempo. Aquele que serve para dizer se o amor é verdadeiro ou falso. Aquele das bodas de ouro, de prata, de diamante. Há o amor da fé. Há o amor pela ciência. Há o pela droga. Mas há quanto tempo? É amor? Mas há quanto tempo? Curioso! Um pedra: quanto tempo? Um amor? Quanto tempo? Mas já separaram? O tempo do amor: e o da pedra? Qual mais amorável? Quanto tempo, o amor verdadeiro? Quanto tempo acaba o amor? E se Eu morrer, como fica o amor? E se o amor matar, onde fica o amor? E se for jovem, o amor? E se for velho, o amor? E se for belo? E se for feio? E se não for nada daquilo, o amor? E se for torto? E se for enviesado? E se for louco? Qual o tempo do amor? Quanto tempo, o amor?
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9 comentários:
Marise, li recentemente que o "amor romântico", aquele em que duas pessoas se completam e formam só uma, e que surgiu no começo do século XX, estaria moribundo e fadado a desaparecer ainda na metade deste século, substituído talvez por uma modalidade poli-afetiva (ou algo assim).
O que você acha disso?
O Cadinho já deu um toque disso aí, num foi nao?! Afinal, a laranja nao tem duas metades, tem vários gomos... Pero no muchos
É um posição Silvina, aliás, bastante defensável.
Scylla, meu caro, havia respondido a sua pergunta, mas resolvi deixá-la em aberto, por enquanto. Uma ótima terça-feira prá ti.
Marise, tem uma entrevista interessante a respeito deste tema no link:
http://mulher.uol.com.br/comportamento/noticias/redacao/2012/12/08/ninguem-deveria-se-preocupar-se-o-parceiro-transa-com-outra-pessoa-diz-psicanalista.htm
Nela a psicóloga Regina Navarro Lins, autora do livro "O Livro do amor" (Ed. Best Seller), em dois volumes ("Da Pré-História à Renascença" e "Do Iluminismo à Atualidade"), argumenta sobre a monogamia e as novas modalidades de relacionamento.
Acho que vale um espiada.
Abs.
Gracias, Scylla, você tem sido meu consultor em assuntos impossíveis, rsrs. Vou ler e comento contigo.
Scylla terminei de ler a entrevista e já peguei a referência bibliográfica. É um pouco do que eu escrevi por aqui mas deletei. Ela tá falando em alterações em meados do séc.XXI, vamos ver se dá prá ficar vivo até lá. De qualquer forma, prá enfrentar as dores do amor romântico, é preciso coragem...
Esse texto Lembrou-me uma sequência de dribles do Robinho num clássico entre Corinthians e Santos, há mais de 10 anos, quando o Santos se tornou Campeão brasileiro. O Jogador passava a perna sobre a bola deixando o adversário emboletado e indeciso. Não sabia se o Robinho ia para esquerda, para direita. Se ia continuar. Se ia parar. Se chutava, se passava. O Seu texto deu um nó na minha cabeça. Imagino que você era o Robinho e eu aquele zagueiro saboreando a arte do craque. eheheheh! Claro, a jogada daqui deu em golaço. A de lá... Não me lembro agora. Também não interessa...
Falou bonito, Marise!
É preciso contrariar não só o mainstream como toda a lógica.
Adorei!
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