sábado, 8 de dezembro de 2012

Soror saudade

Florbela d'Alma da Conceição Espanca nasceu e morreu num 8 de dezembro, como hoje. A poeta portuguesa  entrou em cena em 1894 e se retirou em 1930. Muitos a consideram modernista, apesar dela ter se mantido longe de Fernando Pessoa & companhia. Como diz a crítica literária Natália Correia: "Sacerdotisa do Eterno Feminino, Florbela auto-marginalizou-se dessas vanguardas que parecem desmentir as antiguidades poéticas. ( prefácio do «Diário do Último Ano»).
No Brasil, foi o compositor e cantor Fagner que, no final dos anos 70, nos revelou Florbela ao musicar Fanatismo, um dos sonetos de amor mais radicais da história da Literatura mundial.
Este ano, o cineasta português Vicente Alves do Ó lançou Florbela, o filme-biografia, com produção apurada, que foi um dos sucessos de bilheteria na Terrinha. Comprei o DVD numa promoção do jornal O Público, mas ainda não vi.  Talvez o faça hoje, dia de Florbela. Aqui, vocês tem o trailer.

5 comentários:

Erika Morhy disse...

Já quero assistir!

Scylla Lage Neto disse...

Edvan, Florbela é "uma das mulheres da minha vida", como confessado em uma antiga postagem (vide o link http://blogflanar.blogspot.com.br/2008/11/uma-das-mulheres-da-minha-vida.html).
Não sossegarei até ver o filme.
Obrigado pela dica.
Um abraço.

PS: imploro a você que retire do post o nome de Fagner, ladrão descarado de poesias alheias, de Florbela a Cecília Meireles.

Edvan Feitosa Coutinho disse...

Scylla, vc tem aquela fotobiografia da Florbela? Hà um tempo fui ao Porto e nos arredores hà a cidade de Matosinhos - por sinal, meca da arquitetura contemporânea européia - onde Florbela morou. A biblioteca pùblica, um prédio super moderno e belùissimo, tem o nome dela. Fiz algumas fotos dos poemas que integram o visual do prédio e penso em publicar em breve por aqui.
Bem, quanto ao Fagner, ele pelo menos tem o mérito de trazer à luz as obras de Florbela e Cecília Meireles para um grande público. Aliás, um dia pensei em escrever algo sobre essas figuras que você ama ou odeia, como o Fagner. Lembrei também daquela briga entre ele e Caetano. Bem, mas isso é outro papo. Abs.

Silvina disse...

Eu queroooo. Eu precisoooo. Eu amo Florbela!

Scylla Lage Neto disse...

Não, Edvan, não tenho.
O que tenho de diferente da Florbela é um livro sobre a correspondência dela, com cartas interessantíssimas.
E por favor não deixe de publicar suas fotos por aqui.
Voltando ao Raimundo Fagner, creio ser ele o autor dos plágios mais descarados da história da MPB.
Não tenho nenhum respeito por tal figura, independente do sucesso que ele possa ter atingido.
Um abraço.