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palhaço estrangeiro
na corda bamba
por cima do mundo
desconfortável demais
pra se enturmar
desencanado o suficiente
pra não se importar
muito com isso
o sotaque
que buscava
sempre estava
em outra língua
o tempo foi o maior
acrobata de todos
sem pedir licença pra cair
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Caco Ishak
palhaço estrangeiro
na corda bamba
por cima do mundo
desconfortável demais
pra se enturmar
desencanado o suficiente
pra não se importar
muito com isso
o sotaque
que buscava
sempre estava
em outra língua
o tempo foi o maior
acrobata de todos
sem pedir licença pra cair
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Caco Ishak
6 comentários:
Caco Ishak está lançando um livro de poesias: "não precisa dizer eu também". Já já estará nas bancas, vou informar aqui no Flanar. Estou gostando imensamente das poesias "punk-urbanas" do escritor(pura redundância!, a minha). Se eu fosse editora do livro daria o nome de Punk Network.
Marise, você está se aproximando lentamente do cyberpunk.
Agora só falta ouvir punk rock...
Rss.
É vero, Scylla! Mas nem sempre é lentamente: algumas vezes é puro turbilhão; rs.
Atemporalmente linda: "o tempo foi o maior acrobata de todos/ sem pedir licença pra cair."
Que bom que você gostou Roger!
Adorei, Caco!
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