sábado, 4 de maio de 2013

Derrocagem: Quem vai pagar?

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[...] O blog do Hiroshi Bogéa confirma a audiência marcada [...]A pedido da diretoria da Associação Comercial e Industrial de Marabá, tendo à frente Mauro Souza, presidente em exercício,  a senadora Kátia Abreu confirmou audiência com o presidente da Empresa  de Planejamento Logístico, Bernardo Figueiredo (foto), para tratar de projetos logísticos aventados para o Sul do Pará para investimentos na derrocagem do Rio Tocantis.[...] 
O Deputado Federal pelo PT,  Cláudio Puty,  é um dos que  asseguram  de que há  um compromisso, da Vale,  na derrocagem da Pedra do  Lourenção, no Rio Tocantins. Eu gostaria de ver.........Mas não estou convencida. Mesmo verificando a existência de uma estrutura administrativa, que se está montando no sul do Pará, com a finalidade de estabelecer um outro centro de poder por lá. E que venham! É importante. E que estejam dispostos ao exercício da crítica!  Enfim; parece que está  se desenhando um arrocho sobre a Vale. Talvez uma cobrança mais efetiva  sobre os custos de ter a Vale no Pará?(E que são muitos e de alta complexidade). Eu sou contra a criação do Estado de Carajás; e pela simples razão de que não gostaria que a Vale fosse Governo. Esta é a minha posição: Não quero que a Vale seja Governo. Sou contrária ao estado de Carajás; e começo a pensar favoravelmente no Estado do Tapajós. Fim de papo?!? Precisamos defender outras teses de desenvolvimento econômico do Pará; e que não passe por oligarcas, enclaves e corrupção. Qual foi  mesmo a tese para o  desenvolvimento do Pará - sustentada pelo  PSDB - durante o Plebiscito da Divisão? Quais mesmo!?!

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3 comentários:

Unknown disse...

Cara Marise,

Não há e nunca houve tese para o desenvolvimento do Pará, antes ou depois do plebiscito, seja gerada pelo PSDB ou por qualquer dos outros partidos que já estiveram à frente dos destinos desse maltratado Estado. Está aí, talvez, a gênese do movimento divisionista.
Folgo em saber que cabeças pensantes e formadores de opinião, como você, comecem a perceber (ou a admitir) que a criação do Estado do Tapajós possa vir a funcionar como um indutor desse almejado desenvolvimento, não apenas para a região a ser desmembrada, como para todo o Pará remanescente. Infelizmente estratégias de convencimento equivocadas, erros na formatação do projeto e encaminhamentos políticos inadequados resultaram na derrota momentânea dessa tese. Nós, tapajônicos, porém, não desistimos e nunca desistiremos dela. Esperamos contar com o apoio das pessoas que comunguem dela, independente de onde enterraram seus umbigos.

Saudações Tapajônicas,


Nilson Vieira

Marise Rocha Morbach disse...

Nilson Vieira, estou chegando a esta conclusão sobre a criação do Estado do Tapajós. E concordo quanto a de que nunca houve uma tese para o desenvolvimento do Pará. Houve tese para a colonização portuguesa: está aí Santarém e Belém e Bragança.Colonização dos portugueses, nelas está o seu casario; suas ruas estreitas, e a mescla da culinária portuguesa e indígena. Houve tese para a Belém-Brasília. Houve tese para a ocupação da Amazônia por manu militari. Mas não há uma estratégia de desenvolvimento do Pará. Continuamos como a porta-da-frente da Amazônia.Mas, desenvolvimento? Não! E faz tempo. Que bom se já faço parte de uma frente separatista para o Oeste do Pará. Comecemos, pois!

Val-André Mutran  disse...

Só a emancipação do Carajás e do Tapajós poderão dar oxigênio ao Pará.
Aliás! O Pará é paciente terminal e começa a agonizar.