Um belo dia saí sem preocupação,
sozinho,
com três a quatro peças de roupa
- não lembro bem.
Embriagado de liberdade,
tracei meu rumo,
com exatidão,
no indefinido sem olhar pra trás.
Minha atenção foi sequestrada
pelos raios de sol
que pulavam à minha frente feito criança.
Ali eram seis e o pouco da tarde
que faltava
me seduzia e mudava meu rumo;
parecia querer me namoriscar à beira mar.
Lentamente me aproximava,
e comigo, a noite.
Quanto mais o tempo passava,
menos olhava o relógio,
precisava valorizar muito
aquele “namoro de portão",
mostrei a ela
que era peculiar e,
até hoje,
ela me mostra suas peculiaridades
todo dia
antes de mergulhar
de volta ao mar.
sozinho,
com três a quatro peças de roupa
- não lembro bem.
Embriagado de liberdade,
tracei meu rumo,
com exatidão,
no indefinido sem olhar pra trás.
Minha atenção foi sequestrada
pelos raios de sol
que pulavam à minha frente feito criança.
Ali eram seis e o pouco da tarde
que faltava
me seduzia e mudava meu rumo;
parecia querer me namoriscar à beira mar.
Lentamente me aproximava,
e comigo, a noite.
Quanto mais o tempo passava,
menos olhava o relógio,
precisava valorizar muito
aquele “namoro de portão",
mostrei a ela
que era peculiar e,
até hoje,
ela me mostra suas peculiaridades
todo dia
antes de mergulhar
de volta ao mar.
Danilo Normando
3 comentários:
...como não orgulhar-se do deslocamento sensível de um filho ...
Se é estreia, uma grande chegada às letras. Se não for, o processo de maturidade está seguindo seu curso. De qualquer modo, bem-vindo, Danilo!!
Muito gracioso. Me deu vontade de pisar numa areia branquinha e contemplar.
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