A revista "Veja" caminha a passos largos rumo a total falta de credibilidade, quando, à exempo de nosso jornal local, confunde jornalismo com oposição sitemática e histérica ao governo Lula. Esta sim a principal definição editorial da revista. Nada contra sua opção privada neste sentido. Mas quando a opção ultrapassa os limites da fidelidade aos fatos e envereda por textos incompetentes, feitos por pessoas com pouco ou nenhum conhecimento sobre o que estão escrevendo, inicia-se um lento porém firme processo de comprometimento da credibilidade. O que era previsível, na opinião deste blog, que nunca confiou na "Veja" e nem em seu raivoso articulista pseudo-intelectual Diogo Mainardi (que vangloriando-se de não ter usado verbas públicas aventurou-se desastradamente no cinema). Nem nos tempos de FHC e muito menos nos de Lula. "Veja" já foi um pouco melhor. Longe do quase panfleto tucano que é hoje.
Mais um exemplo disso, podemos ler na matéria que critica a opção pelo software livre. Criticando-a, indico a leitura urgente do artigo de Sérgio Amadeu na PSL Brasil. Leia e tire suas próprias conclusões. Leia também o Webinsider sobre o assunto.
Quanto ao software livre, na humilde opinião deste blogger, a nível corporativo não existe nenhuma razão para não usá-lo e muitas empresas privadas o estão fazendo já há algum tempo. Para o usuário doméstico, as coisas estão melhorando mas ainda existem complexidades inerentes a linhas de comando, incompatibilidade de drivers de dispositivos entre outros problemas que vem sendo resolvidos gradualmente. Na medida em que seu uso for aumentando, certamente as empresas fabricantes de periféricos para computadores pessoais serão forçadas a disponibilizar drivers compatíveis, sem dores de cabeça para os usuários domésticos. Posso inclusive garantir que para os dispositivos mais populares já existem drivers para Linux. Mas governos e empresas privadas, simplesmente não tem mais justificativas sejam políticas ou econômicas para não adotarem o software livre.
3 comentários:
"Veja" faz lembrar a todo momento que ela é a voz do dono.
Mas, quais os donos da voz?
A deliberação com que os Civita põem em risco a credibilidade da revista sugere que a prática de publicar matérias suspeitas, produzidas por articulistas de caráter duvidoso, é mais lucrativa que a marca do semanário.
Sim. Daí vem o golpe mortal na credibilidade, já bastante atingida há muito tempo.
Como já sabes saiu agora uma nota oficial de de Renato Martini, presidente do ITI, também assinada por Rogério Santana (SLTI) e por Wagner Quirici (presidente do Serpro).
http://www.iti.br/twiki/bin/view/Main/PressRelease2006May18A
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