Brian Eno tem uma longa carreira de cantor, compositor, musicista e arranjador, iniciada na década de 1970. Foi parceiro de feras como David Bowie e David Byrne, além de ter formado, com Bryan Ferry (lembram de Slave to Love, um sucesso meloso da década de 1980?) e Graham Simpson o trio Roxy Music, principal influência do movimento New Wave, que cobriu um espectro que, segundo os especialistas, vai de Joy Division e The Cure a B52 e Blondie, passando por Talking Heads e Siouxie and the Banshees. No Brasil, o movimento musical teve como representantes, dentre outros, o Metrô e a Gang 90, do lendário Júlio Barroso (“Nosso louco amor...”).
Para as gerações mais recentes, Brian Eno ficou conhecido como o produtor de alguns dos melhores discos da banda irlandesa U2, como The Unforgettable Fire (que tinha entre suas faixas Pride, em homenagem a Martin Luther King), The Joshua Tree (do mega-sucesso With or Without You), Zooropa (onde pontua a lindíssima Stay – Faraway, So Close!, trilha sonora do filme Tão Longe, Tão Perto, do alemão Win Wenders) e, mais recentemente, All That You Can't Leave Behind (que inclui Beautiful Day e Walk One, de cuja letra foi extraído o nome do álbum).
Para mim, é a única música que vale a pena do disco; mas é tão bonita que basta.
2 comentários:
Por uma série de razões estéticas, gosto muito de Brian Eno.
Val, conte quais são essas razões estéticas, rapaz!
Aliás, sempre acompanho suas divagações e indicações musicais, no "Pelos Corredores". Bem a meu gosto.
Abs.
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