Fumei até 1991, quando decidi abandonar o hábito. Juntei a vontade de livrar-me do tabagismo ao uso de adesivos, que administravam quantidades progessivamente menores de nicotina em minha corrente sanguínea, e pratiquei dicas de psicologia que me permitiam identificar na abstinência as situações gatilhos associadas ao cigarro, evitando acendê-lo. E o biológico combinado com o racional é de fato extraordinário: em reação à ausência de substâncias químicas inaladas com a fumaça do cigarro, passei longo tempo sonhando que estava fumando, fato que, nunca antes havia acontecido comigo.
Dessa experiência adquiri uma convicção de que fumantes sempre serão fumantes, do mesmo modo que alcólatras sempre serão alcólatras, bastando para voltar ao hábito o primeiro trago. Alguns amigos diziam que eu abusava de minha argumentação baseada na relação entre moléculas, receptores celulares e de predisposição ao vício, por eles classificada como mera hipótese destituída de qualquer evidência científica. E tinham razão, pois tecnicamente não passava de mera opinião especialista. Agora, publicado na revista Scientific American - versão brasileira -, há interessante artigo do Dr. DiFranza, professor da Universidade de Massachusetts, EUA, que, de certa forma, fortalece meu raciocínio: Fisgado na Primeira Tragada.
Dessa experiência adquiri uma convicção de que fumantes sempre serão fumantes, do mesmo modo que alcólatras sempre serão alcólatras, bastando para voltar ao hábito o primeiro trago. Alguns amigos diziam que eu abusava de minha argumentação baseada na relação entre moléculas, receptores celulares e de predisposição ao vício, por eles classificada como mera hipótese destituída de qualquer evidência científica. E tinham razão, pois tecnicamente não passava de mera opinião especialista. Agora, publicado na revista Scientific American - versão brasileira -, há interessante artigo do Dr. DiFranza, professor da Universidade de Massachusetts, EUA, que, de certa forma, fortalece meu raciocínio: Fisgado na Primeira Tragada.
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