Eu suspeitava de que algo mais havia nos sinais de desagregação, protagonizados por importantes comandos das FARC. Eu pensava que esses fatos seriam sinal de que Marulanda, El Tiro Fijo, maioral do movimento revolucionário colombiano, dava sinais de perigoso enfraquecimento na liderança de seus comandados. Agora, a bomba: Marulanda morreu em março desse ano, aos 80 anos, vitimado por problemas cardiovasculares, possivelmente durante um bombardeio próximo, ou na base onde se encontrava aquartelado. Será a notícia uma ação de guerra psicológica do governo colombiano? As FARC não confirmaram, nem desmentiram a notícia.
25/05/2008, 13:10: Confirmado!
Vídeo-comunicado das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia - FARC ratifica o divulgado ontem: Manuel Marulanda, El Tirofijo, morreu em março passado, aos quase 80 anos, vitimado de infarto agudo do miocárdio. Detalhes no Estadão. O desaparecimento do lendário líder das FARC, seguido do desaparecimento de dois importantes chefes do secretariado, da perda de apoio campesino e o progressivo isolamento do grupo guerrilheiro nas selvas colombianas decerto redefinirão estratégias, especialmente frente à possibilidade do atual secretariado ter a frente elementos mais moderados.
Um cessar fogo, contudo, não significa a pacificação da Colômbia, país mergulhado numa crise social marcada pela influência crescente e profunda do narcotráfico, do qual não escapou sequer a radicalidade das FARC. Logo, o verdadeiro vitorioso de uma eventual rendição dos guerrilheiros nem será o governo do presidente Uribe, nem tão pouco o de seus poderosos financiadores em Washington-DC. Triunfará o todo-poderoso crime organizado.
25/05/2008, 13:10: Confirmado!
Vídeo-comunicado das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia - FARC ratifica o divulgado ontem: Manuel Marulanda, El Tirofijo, morreu em março passado, aos quase 80 anos, vitimado de infarto agudo do miocárdio. Detalhes no Estadão. O desaparecimento do lendário líder das FARC, seguido do desaparecimento de dois importantes chefes do secretariado, da perda de apoio campesino e o progressivo isolamento do grupo guerrilheiro nas selvas colombianas decerto redefinirão estratégias, especialmente frente à possibilidade do atual secretariado ter a frente elementos mais moderados.
Um cessar fogo, contudo, não significa a pacificação da Colômbia, país mergulhado numa crise social marcada pela influência crescente e profunda do narcotráfico, do qual não escapou sequer a radicalidade das FARC. Logo, o verdadeiro vitorioso de uma eventual rendição dos guerrilheiros nem será o governo do presidente Uribe, nem tão pouco o de seus poderosos financiadores em Washington-DC. Triunfará o todo-poderoso crime organizado.
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