domingo, 6 de julho de 2008

Opinião nacional

A Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) acompanha o caso da UTI Neonatal da Santa Casa de Misericórdia. No sítio da AMIB, o vice-presidente Hélio Queiroz, deixa claras suas impressões sobre o assunto.

(...) as tragédias nas unidades neonatais das regiões Norte e Nordeste, que se repetem constantemente, chegando esporadicamente à mídia, já há tempos deixaram de ser consideradas “tragédias anunciadas”, mas sim a rotina de uma região. “A situação é claramente demonstrada até mesmo nos órgãos oficiais com taxas de mortalidade infantil berrantes, chegando a 47,09 por 1000 nascidos vivo em Alagoas. Contrapondo-se a outras realidades no mesmo país como em Santa Catarina com uma taxa 13,62 por 1000 nascidos vivo1,2,3,4,5. A cobertura de pré-natal, por exemplo, varia de 28,65% no Norte, 35,16% no Nordeste; contrapondo-se a 67,98 no Sul”.

Um comentário:

Itajaí disse...

Como eu disse, esses são percentuais inaceitáveis, que, na casuística internacional, são referidas às decádas de 70-80. Contudo, volto a sublinhar aos desatentos, tais índices refletem problemas não necessariamente relacionados às UTI dos hospitais. Antes refletem problemas estruturais bem mais sérios, que, inclusive, certamente, estão impactando outras áreas de atenção.