A Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) acompanha o caso da UTI Neonatal da Santa Casa de Misericórdia. No sítio da AMIB, o vice-presidente Hélio Queiroz, deixa claras suas impressões sobre o assunto.
(...) as tragédias nas unidades neonatais das regiões Norte e Nordeste, que se repetem constantemente, chegando esporadicamente à mídia, já há tempos deixaram de ser consideradas “tragédias anunciadas”, mas sim a rotina de uma região. “A situação é claramente demonstrada até mesmo nos órgãos oficiais com taxas de mortalidade infantil berrantes, chegando a 47,09 por 1000 nascidos vivo em Alagoas. Contrapondo-se a outras realidades no mesmo país como em Santa Catarina com uma taxa 13,62 por 1000 nascidos vivo1,2,3,4,5. A cobertura de pré-natal, por exemplo, varia de 28,65% no Norte, 35,16% no Nordeste; contrapondo-se a 67,98 no Sul”.
Um comentário:
Como eu disse, esses são percentuais inaceitáveis, que, na casuística internacional, são referidas às decádas de 70-80. Contudo, volto a sublinhar aos desatentos, tais índices refletem problemas não necessariamente relacionados às UTI dos hospitais. Antes refletem problemas estruturais bem mais sérios, que, inclusive, certamente, estão impactando outras áreas de atenção.
Postar um comentário