Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA demonstra que o atendimento a acidentados nas estradas brasileiras é precário. O único estado do Norte incluído na pesquisa foi o Pará e o resultado é alarmante: 81% das vítimas de acidentes de trânsito nas estradas paraenses não receberam atendimento pré-hospitalar, com evidente repercussão sobre indicadores de mortalidade, de sequela relacionados aos acidentes e nos gastos do Sistema Único de Saúde.
Tal situação não deveria estar ocorrendo. Em 2003, o governo federal implantou a Política Nacional de Atenção ás Urgências e os Serviços de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU-192) nas capitais brasileiras e cidades com população superior à 100 habitantes. Trata-se de serviço medicalizado, com central inteligente de despacho de equipes, articulado a rede de atendimento de urgência estadual ou municipal. A PNAU prevê que os municípios com SAMU atuem de forma integrada com os vizinhos e realizem planos estratégicos com base em estudos territoriais de risco, incluindo as estradas.
Na execução do projeto, milhares de ambulâncias e centrais foram implantadas ou melhoradas. Recursos para qualificação de pessoal foram remetidos pelo governo federal a estados e municípios para se estruturarem. Não era, portanto, para termos essa estatística nas mãos. Frente a ela, no mínimo, conclui-se que esqueceram de que não basta investir; faz-se necessário avaliar, corrigir e supervisionar o desempenho da política no território. Nenhuma política federal surtirá efeito se estados e municípios não cumprirem o papel que lhes compete. O estudo completo do IPEA pode ser lido aqui.
Tal situação não deveria estar ocorrendo. Em 2003, o governo federal implantou a Política Nacional de Atenção ás Urgências e os Serviços de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU-192) nas capitais brasileiras e cidades com população superior à 100 habitantes. Trata-se de serviço medicalizado, com central inteligente de despacho de equipes, articulado a rede de atendimento de urgência estadual ou municipal. A PNAU prevê que os municípios com SAMU atuem de forma integrada com os vizinhos e realizem planos estratégicos com base em estudos territoriais de risco, incluindo as estradas.
Na execução do projeto, milhares de ambulâncias e centrais foram implantadas ou melhoradas. Recursos para qualificação de pessoal foram remetidos pelo governo federal a estados e municípios para se estruturarem. Não era, portanto, para termos essa estatística nas mãos. Frente a ela, no mínimo, conclui-se que esqueceram de que não basta investir; faz-se necessário avaliar, corrigir e supervisionar o desempenho da política no território. Nenhuma política federal surtirá efeito se estados e municípios não cumprirem o papel que lhes compete. O estudo completo do IPEA pode ser lido aqui.
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